Conheçam a Saga Vale dos Elfos.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sem Esperança.




Em meio a mil pessoas.
Em meio a mil prédios.
Sozinho na solidão.
Sozinho na multidão.

Perdido
Em meus pensamentos,
Em meio a mil vozes,
A mil palavras
Sem importância.
Em meio a mil seres.
Sozinho no meio da massa.

Amigos que vão e vem.
Palavras de consolo.
Palavras de crueldade.
Vida obsoleta e vazia.
Vida que não significa nada.

Escrevo, leio,
Estudo, vegeto.
Vivo sem nada esperar.
Enterro-me nos trabalhos
De meu novo romance.
Escrevo o dia inteiro
Para acabar com a vida
Que demora a passar.

Subo em um prédio
Na noite escura
E penso em pular.
Ando por ruas desertas,
Aprecio as estrelas,
O infinito céu,
E o belo luar.

E pergunto-me
Se há alguém no universo,
Em algum planeta distante,
Que está como eu,
Sem nada da vida esperar.

Um dia após o outro,
Manhã, tarde e noite,
Vejo a vida passar,
Sem esperanças,
Sem anseios,
Sem minha amada.
Rezo para que
A velhice e a morte
Não tardem a chegar.

Átila Siqueira.

"Poema antigo que eu hoje mostro a todos os leitores desse blog. Aproveito também para divulgar que o meu livro, Vale dos Elfos II está com previsão para ser lançado agora no início de Dezembro. Compartilho com vocês agora uma das ilustrações internas do livro, feito pelo artista plástico Wander Lara".

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sonho Impossível.



Maria Bethânia
Composição: J.Darion / M.Leigh / Ruy Guerra


Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

"Coloco hoje aqui a letra dessa linda canção que fala de sonhos e que tem uma história incrível, e, aproveito para reiterar aqui mais uma vez meu apoio público a campanha presidencial de Dilma.

Aproveito também para divulgar o video de divulgação do meu novo livro, Vale dos Elfos II:

http://www.youtube.com/watch?v=jrSQy9zNPwo"

sábado, 21 de agosto de 2010

Dilma Rousseff


Uma estrela de esperança
Brilha em nosso céu,
Seu brilho vermelho
Fica cada vez mais forte,
Mesmo com a tentativa
De ofuscá-lo
Feita pelos opressores
Que tratam os trabalhadores
A pão e fel.

Não queremos só suas escolas técnicas,
Muito obrigado,
Ó tucano falastrão,
Nós queremos principalmente é o banco
Das universidades,
Queremos distribuição de renda,
Criação de empregos dignos,
Aumento de salários
E a continuação
Dos oito anos de trabalho duro
E de justiça social
Realizados pelo nosso amado
Presidente operário.

Tínhamos medo do fim desses anos
Em que o Brasil foi tão bem governado,
Governado para os trabalhadores
E não para meia dúzia
De empresários e latifundiários.

Mas então surgiu a estrela
Da esperança,
Defensora da justiça social,
Continuadora do trabalho
Iniciado por Lula,
Nossa candidata Dilma Rousseff,
Que há de vencer e continuar
O governo dos trabalhadores,
Onde somos tratados
Com dignidade, com respeito,
Como nunca havíamos sido antes
Na história desse país
Dominado até então pelos nossos opressores.

Lutemos, companheiros,
Em prol da classe trabalhadora,
Pela ampliação dos avanços
Que conquistamos nesses últimos
Oito anos.
Cabe a nós, trabalhadores
Continuarmos essa luta,
Ao lado de Dilma Rousseff,
Cabe a nós mudarmos
E melhorarmos mais ainda esse país,
Levando a igualdade social,
O fim da exploração,
O desenvolvimento com distribuição de renda
E ensino superior para todos.

A estrela da esperança
Brilha mais uma vez,
Com Dilma Rousseff
A continuar o trabalho de Lula,
Aquele que governou para os trabalhadores,
Aquele que governou para o povo
Como ninguém no Brasil jamais fez.


Átila Siqueira.


"Aproveito a oportunidade da postagem para dizer que enquanto autor e cidadão tenho minhas opções políticas e minhas formas de compreender a realidade, e que me vejo na obrigação de me expressar publicamente nesse momento em que o país passa pelo seu processo eleitoral. Sempre fui militante do partido dos trabalhadores, como sabe todos que me conhecem, e, assim, não posso deixar de colocar de forma poética o que eu sinto frente a candidatura a presidência da república de Dilma Rousseff e aos quase oito anos do governo Lula.


Para quem acha que não é correto que um poeta use sua poesia para essas finalidades, eu digo que aprendi isso com um grande mestre chamado Pablo Neruda, poeta de grande talento e sempre comprometido com a esquerda, com a militância e com o seu partido político. Sou da opinião de que nós, escritores, somos também formadores de opinião, e que devemos ser militantes e ativos politicamente, para fazermos desse mundo um lugar melhor para se viver.


Também aproveito a oportunidade para divulgar mais uma vez o site da revista fantástica, que está em sua segunda edição, o site da academia mineira de todas as artes, e do blog do meu querido amigo Lucas Lopes Valadares, que lançou recentemente o seu livro Marcas, além da postagem de divulgação do meu novo livro, Vale dos Elfos 2.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vale dos Elfos 2.

Oi amigos, eu venho com essa postagem falar do lançamento do meu segundo livro da Saga Vale dos Elfos, que em breve será lançado. O desenho da capa e algumas ilustrações estão sendo feitas pelo meu amigo Wander Lara, um artista plástico com um amplo e conceituado trabalho.
Acima vocês podem ver o desenho que ele fez para a capa do meu livro, que sairá com o nome: "Vale dos Elfos 2: A 1ª Grande Batalha no Muro dos Homens Alados", e que agora está entrando em sua fase de divulgação, antes do lançamento, que ainda está para ser marcado em breve.
Espero que gostem da capa. E quem quiser conhecer um pouco mais do trabalho do Wander pode encontrar referências em seu site.
Aproveito também para divulgar a 2ª edição da revista fantástica, que vem com grandes novidades, e com uma lista grande de livros de escritores brasileiros, dentre os quais o meu primeiro livro. Vale a pena conferir, porque há uma grande variedade de obras da mais alta qualidade dessa nova geração de escritores que vem se formando no Brasil, e que precisa de incentivo cada vez maior para continuar o belo trabalho literário que cada um vem realizando com suor, esforço, dedicação e muito talento.
Abraços a todos.

sábado, 17 de julho de 2010

Escrever um poema.


Escrever um poema
É como pintar um quadro.
Tudo deve ser feito com
Muita atenção e cuidado.

E assim, como o pintor não pode
Apenas jogar as tintas na moldura,
O poeta não pode desferir
Palavras para todos os lados.

As palavras devem se encaixar
Como um quebra-cabeças,
Cada letra e vírgula em seu devido lugar
Para dar o sentido certo
Daquilo que se quer ali expressado.

Imaginem se D’avinci tivesse trocado
A cabeça da Dama do Arminho
Com a do animal em seu colo,
Ou a tivesse feito com nariz de palhaço?

O mesmo ocorre com a poesia,
Ela deve fazer sentido, mesmo quando
O sentido dela é não fazer sentido,
E cada coisa deve estar em seu devido lugar,
Todos os seus componentes
Devem estar devidamente encaixados.

Assim se constrói uma boa poesia.
Não foi jogando o pincel sobre o quadro,
Que D’avinci fez a Monalisa,
E nem tão pouco foi soltando
Palavras desconexas e sem sentido
Que Homero escreveu a Ilíada,
Em versos tão primorosos
Que foram eternizados.

É preciso ao versejar,
A delicadeza do beija-flor,
E ao mesmo tempo
A destreza de um gato.

Trata-se de achar as palavras corretas,
Sem, no entanto, fazer com que
O conjunto da obra fique algo forçado.

O poema tem que ser
A libertação espontânea dos sentimentos,
Mas de uma forma que eles
Fiquem inteligíveis e organizados.

E mesmo quando a desordem
For à intenção,
É preciso que os versos
Não pareçam estarem quebrados.

O poema tem de sair
De dentro da alma,
Tem que ser o sentimento libertado.

O poema para o poeta
Tem que ser como é para uma mãe,
A vida do seu filho amado.

O poema tem que ser intenso e forte,
E ao mesmo tempo totalmente delicado.

Um poema tem que ser
A flor única sob a montanha,
Tem que ser o tesouro mais precioso
E mais bem guardado.

Um poema tem que ser feito
Com liberdade, e, ao mesmo tempo,
Com dedicação e afinco,
Tem que ser arte de qualidade
E não besteiras ditas ao vento
Por algum desvairado.


Átila Siqueira.


"Aproveito a postagem para informar que um de meus contos foi selecionado para participar da antologia Cruzada - Contos medievais. Esse conto já foi publicado em outra antologia, e também aqui no blog, e quem quiser conferir pode lê-lo através desse link. Quem quiser também, poderá conferir o blog oficial da antologia".

domingo, 27 de junho de 2010

Em memória de Michael Jackson.




Um homem louco,
Mas de uma loucura
Extremamente brilhante.

Revolucionava
Tudo a sua volta,
E buscava sempre
Criar coisas novas
A todo instante.

E não importa o quanto
Se era possível criticá-lo
Por seu jeito extravagante.

Ele foi aquele
Que mudou de cor,
Que levou os negros
Para a tv,
E depois acabou
Ficando branco.

Ele foi aquele acusado
De abusar de crianças,
E foi também aquele
Que balançou
O próprio filho
Na varanda de um prédio
Gerando críticas
Por essas extravagâncias.

E tudo o que ele fazia
Era motivo de polêmica,
Mas a verdade
É que ele sempre foi
Um grande artista
Desde sua infância.

E assim era Michael,
O garoto prodígio
Que encantou todo o mundo
Com a sua voz
E a sua dança.

Michael era o homem
Que era capaz de perder
Sua fortuna,
Sem perder a esperança.

De nos marcar profundamente,
De marcar uma época,
Uma geração,
Várias gerações,
E de ir embora
Nos deixando querendo mais
Em meio a boas lembranças.

Um dos maiores
Artistas do século XX
Que o mundo agora
Terá de aprender
A sem ele ficar.

E sua genialidade
É digna de aplausos,
De reverências,
E talvez sejam essas
As melhores formas
De o reverenciar.

Tantos anos
Dedicados à arte,
E tantas músicas lindas
Que não nos cansa
De emocionar.

E o mais impressionante
É que pouco antes
De sua morte,
Uma hora antes,
Eu o estava a escutar.

Escutava uma das músicas
De sua infância
“Music and me”
A qual sempre escuto
E fico a apreciar.

Todos sentirão saudades
Das loucuras,
De seu talento,
De suas excentricidades,
Tão típicas dos grandes artistas
Que parecem vir ao mundo
Para nos impressionar.

E eu queria saber
Escrever melhores versos,
Para um astro como ele,
De quem há muito sou fã
Poder me despedir
E poder homenagear.


Átila Siqueira.


"Deixo aqui esse poema que fiz a um ano atrás, na ocasião da morte de Michael Jackson".

sábado, 5 de junho de 2010

Paz, noite, chuva fresca, silêncio e orquestra.



A chuva cai e Beethoven toca,
E é noite e o vento passa por mim
Em uma brisa que minha alma se solta.

É uma noite de chuva
Extremamente gostosa.

E como eu amo a chuva e o vento frio,
O relâmpago ao longe,
E não entendo quem não gosta.

E eu tenho a convicta certeza
De que se todos os dias fossem assim
Minha vida seria
Mais agradável e prazerosa.

E eu agora estou aqui extasiado
Ouvindo a chuva caindo no telhado,
Enquanto um violino magnífico e belo
Elegantemente toca.

E esse silêncio quebrado pela chuva,
E pela orquestra que interpreta Beethoven,
Me faz sentir bem, em paz,
Como se eu interagisse
Com algo grande e celeste,
Junto com esse frescor que me afoga.

E o cheiro da terra lavada pela chuva
Toma todo o ar,
O relâmpago distante me faz pensar,
E eu desejo que o tempo pare,
E que essa paz de Shangri-lá
Nunca vá embora.

E o solista continua forte
Com o seu violino,
E o céu nublado e elegante
Para mim se mostra.

E é um espetáculo
Tão belo e divino
Que sinto-me como se eu flutuasse,
Desejando que a chuva não pare
E continue vigorosa,
Adocicada e mimosa.

E Beethoven continua a tocar,
A chuva continua a cair,
E eu continuo a sonhar,
E o relâmpago no céu continua a bradar.

E peço aos Deuses
Para esse espetáculo e essa paz
Nunca mais acabar.

E o vento entra tão agradável
Pela porta à dentro,
E me faz ficar aqui deitado, escrevendo,
Nesse momento feliz em que a orquestra
E os violinos tocam com força e sem parar.

E eu sei que eu escreveria
Mil poesias se os dias fossem assim,
Todos eles, dias de chuva
Sem o sol para me atrapalhar.

Eu gostaria que não houvesse mais dia,
Mas somente noite, e chuva fresca,
Vento agradável, poesia adorável,
E Beethoven e Chopin,
Dentre outros, para me encantar.

Átila Siqueira.

"Aproveito a oportunidade para divulgar a revista digital de literatura fantástica criada por diversos amigos escritores, em um belo trabalho em conjunto: Revista digital Fantástica."

domingo, 16 de maio de 2010

Poema que me tornou escritor.


Um poema sem data
Me fez escritor.

Naquele dia em que eu fiz
Os meus primeiros versos
De lobo solitário,
Nem sei bem porque,
Mas em meu peito
Brotava solidão e dor.

Queria que minha vida
Fosse diferente do que era,
E que ela tivesse algum sentido,
E não fosse só mais
Um conjunto de dias sem sabor.

Queria que tudo se tornasse verso,
Se tornasse arte, fosse pura intensidade,
E se tornasse algo maior do que eu,
Mas sem perder
A essência de meus sentimentos
E a humildade de um puro amor.

Naquele dia em que eu me tornei
Um escritor,
Creio que minha alma
Cresceu, se expandiu
E desabrochou como uma flor.

E daquele dia em diante
Não pude mais parar de escrever
E nem deixar de ser aquilo que sou.

Eu sou um artista das letras,
E vivo imerso no mundo das artes,
Que muito cedo me conquistou.

Talvez escrever tenha
Se tornado um vício,
E do ócio construtivo de Aristóteles,
Tenha se tornado puro labor.

Mas procuro pensar que não,
Que ainda sou
Um entusiasta das letras,
E a bem verdade, creio que ainda sou.

Amo sentar para escrever,
Me empolgo com cada idéia
Que eu tenho,
E escrevo até mesmo sem perceber,
E quando vejo um caderno que estava vazio,
Olho de novo e eu
Já o enchi, e ele já se acabou.

E continuo a ser o mesmo lobo solitário
Dos primeiros versos que rabisquei,
Embora com o gosto bem mais refinado,
E com uma tendência mais niilista
E existencialista,
Que com o tempo me conquistou.

Hoje vivo em meio às letras,
Em meio a cadernos
Totalmente preenchidos,
E em meio a uma infinidade de livros.

Mas jamais me esqueço
De meus primeiros versos,
Enquanto eu matava aula
Nas escadas de minha escola,
Fugindo da aula de matemática,
Pois nele está a essência de tudo o que sinto.


Átila Siqueira.

"Quero aproveitar essa postagem para divulgar o blog de minha amiga Elenir Alves. Lá ela divulga diversos trabalhos culturais. O blog é muito bonito e bem feito, e vale a pena conferir: http://www.caricaturadoautor.blogspot.com/.


Em breve também, informações sobre o meu novo livro, Vale dos Elfos 2, que em breve será lançado".

terça-feira, 30 de março de 2010

Resenha de Ethernyt, a guerra dos anjos.



Ethernyt, a Guerra dos Anjos, é um livro impressionante, que mistura estilos diversos de literatura, mostrando a diversidade de leitura do autor, que com uma idéia arrojada, conseguiu escrever um belo livro que prende o leitor do início ao fim em suas páginas, deixando, ainda, no final, uma vontade de ler mais. Assim, Márson Alquati, conseguiu construir uma história que possui um enredo cheio de mistérios, enigmas, perseguições, tecnologia, lutas e eventos fantásticos e inesperados.


A história começa com um ar de livros policiais, com um assassinato em uma mansão, tendo nessas mortes a característica de um ritual de satanismo. No entanto, o enredo começa a enveredar por caminhos diversos, com o surgimento de um homem sem memória, que parecia saber sobre os assassinatos. Dessa forma, o agente da polícia Federal, designado para o caso, começa a investigar, em conjunto com uma agente francesa, uma vez que uma das pessoas mortas na mansão foi um embaixador francês, em conjunto com a sua esposa.


Assim, o homem sem memória sofre uma tentativa de assassinato, e começa a se descobrir a existência de duas seitas, uma de indivíduos que se consideravam como Guerreiros da luz, e, outros, que eram adoradores de Lúcifer, sendo que os dois grupos lutam entre si. Nessas circunstâncias a trama se enche de mistério, e como os livros de investigação arqueológica, tal como Anjos e Demônios, e como os filmes de Indiana Jones, pois os personagens começam a seguir pistas dessas seitas secretas pelo mundo a fora, buscando respostas para os inúmeros mistérios que começaram a surgir.


E, por fim, os personagens acabam se encontrando em uma guerra entre Anjos e Demônios, sendo esse um conflito muito mais antigo que a própria humanidade. No entanto, também se descobre que os anjos e demônios não são os seres místicos das mitologias cristãs, mas sim, outras coisas, seres vivos diferentes dos humanos e a própria origem dos mesmos.


Assim, os personagens entram na guerra entre os anjos e demônios, sendo essa também uma guerra pelo destino do mundo, já que os dois grupos lutavam por uma arma biológica capaz de destruir todos os seres vivos existentes no planeta.


Além de um enredo fascinante e muito atrativo, o livro mostra uma construção intensa da personalidade de todos os personagens, além de uma grande variedade de cenas emocionantes, lugares históricos, conhecimento sobre a história, e, um conhecimento inusitado sobre armas, carros, e sobre equipamentos de guerra. Tudo isso, bem encaixado na história, o que lhe dá grande veracidade e vida, fazendo o leitor se prender a leitura do início ao fim.

Átila Siqueira.


(Coloco aqui essa resenha do livro do meu querido amigo Márson Alquati, um excelente escritor que está lançando o segundo livro da saga Ethernyt.
Confesso que estou ansioso para ler o novo livro, e tenho certeza de que se for tão bom quanto o primeiro será um grande sucesso. Deixo então o primeiro livro como dica de leitura para os leitores desse blog).

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Náufrago e o farol.


A escuridão da noite.
O agito terrível
Vindo do mar.
As ondas sagazes
Que não davam descanso,
E aquele infeliz
Que sozinho veio a naufragar.

Seu barco perdeu.
Sua esperança
O abandonou.
Sua vida
Foi jogada a esmo
Na água gélida e salgada,
E na noite eterna
E totalmente escura
Onde esse adentrou.

Agarrou-se para boiar
Sobre qualquer coisa,
E sua vida era só agrura.
Esse vivia em total
Delírio e loucura.

As ondas o castigavam.
O sal do mar o corroia.
O vento gélido o matava,
E a vida desse pobre
Se extinguia.

A morte era certa.
Vagando só,
Sem embarcação,
Pelo mar escuro,
Esse só pensava:
“- Nada me resta então!”

À noite nunca acabava.
O dia nunca nascia.
O frio perdurava.
Mas o que mais
Lhe dilacerava era:
A desilusão, a solidão,
E o vazio.

Na vida esse não tinha
Mais nada.
E seu destino era a morte,
Na escuridão e sozinho.

Mas quando a morte era certa
Eis que surgiu ao longe
Uma fraca luz que chamou
A atenção do pobre náufrago,
Devido ao seu belo brilho.

O infeliz então nadou.
E mesmo sem ter mais forças
Em seu corpo desgastado,
Esse usou o seu último fôlego,
E assim se esforçou.

Apesar
Da dificuldade
Esse muito lutou.

Ele já não tinha mais pele,
E era só sangue,
Devido aos desgastes
Que a ele se impôs.

Quando chegou mais perto,
Viu o que era a luz.
Vinha de um belo farol,
Que para a praia o guiou,
E da tormenta do mar algoz
Com o seu brilho o salvou.

Sua vida agora,
Pela lady do farol
Fora salva.

Essa está a curar suas feridas,
Depois de lhe tirar
Da marítima água.

E desse pobre náufrago,
A bela dama desse farol,
Cuidou.

Cuidou de seu corpo,
De suas feridas,
E de sua alma.

Átila Siqueira.


Após deixar esse poema, quero falar de duas coisas muito importantes.

A primeira delas é que aqui em Belo Horizonte, minha cidade, estamos montando uma espécie de grupo de artistas das mais diversas áreas. Nosso objetivo é trocar experiências e criar um movimento artístico capaz de nos levar a interação, e que nos dê parâmetros para promover eventos e para criarmos em conjunto, nos apoiarmos e podermos buscar apoio para que todos possam continuar a produzir.

Faremos nossa segunda reunião, no dia 24/01/2010, em Belo Horizonte. Todas as pessoas da área cultural estão convidadas, e quem desejar saber mais, pode me contatar pelo meu e-mail: atilasiqueira1@yahoo.com.br;

ou pelo meu telefone 88539486.

A segunda coisa de que quero falar é do lançamento do livro de minha querida amiga Nana B. Poetisa. Digo apenas que ela é uma excelente escritora, e uma pessoa muito boa, que merece esse lançamento e tudo de bom que virá dele. (E claro, me é uma amiga muito querida e estimada).

Assim, deixo o booktrailler do lançamento de seu livro, para que todos possam assistir:

http://www.youtube.com/watch?v=R3-w8ZnhmR0