Conheçam a Saga Vale dos Elfos.

domingo, 30 de novembro de 2008

101 coisas sobre mim.




Essa brincadeira foi proposta pela amiga Jaya, a quem adoro muito. A idéia é falar 101 coisas a respeito de si mesmo, o que é bem difícil.


1 – Meu nome Átila Siqueira, e mais alguns sobrenomes que eu detesto, então não conto para ninguém. Rs

2 – Quem escolheu meu primeiro nome, tão peculiar, foi meu pai, e considero que foi a única coisa de boa que ele conseguiu fazer para mim em toda a existência dele.

3 – Adoro meu nome, acho ele forte, e também esse meu primeiro sobrenome. Por isso eu os adotei enquanto nome artístico em minha peleja por uma carreira literária.

4 – Tenho apenas uma irmã, linda, maravilhosa, que amo muito. Fora isso, minha família é a minha mãe e a fofa da minha irmã. Somos sempre uns pelos outros aqui.

5 – Uma vez, quando eu e minha irmã éramos bem pequenos, ganhamos um peixe, desses de rio mesmo, até bem grande. Todo dia alimentávamos ele com fubá. Um dia, minha mãe saiu de casa, e eu e minha irmã toda hora dávamos fubá para o pobre do peixe, achando que ele estava com fome. Resultado, ele foi ficando de lado, e a água já estava quase um angu, até que ele morreu sufocado. Chorei muito na época, mas hoje damos muitas risadas disso.

6 – Tive uma boa infância, sempre fui muito criativo, tudo virava brinquedo na minha mão, e confesso que o embrião de alguns de meus personagens de meus livros de hoje em dia, nasceram nessa época. Evidente que eles se tornaram mais complexos.

7 – Morei em uma casa com um grande terreiro, em minha infância, e ali era o meu parque de diversões. Vivia entre as árvores, em especial um pé de goiaba, que eu brincava nele sempre com os meu bonecos de ação.

8 – Como eu já disse, tudo virava brincadeira e brinquedo para mim.

9 – Eu gostava muito de andar de bicicleta, adorava, passei minha infância em cima de duas rodas, pedalando para todo lado. Era uma delícia.

10 – Como eu era gordinho, a bicicleta me ajudou a emagrecer, era além de uma brincadeira, também um esporte, e eu ia para a escola com ela, o que era bem legal.

11 – Soltava papagaio às vezes, também, e era bem gostoso. Onde eu morava não usávamos cerol na linha, e não tinha essa babaquice de tentar derrubar o papagaio do outro. Juntávamos os amigos e soltávamos todos juntos, enquanto conversávamos sobre qualquer coisa.

12 – Eu tinha letra bonita quando eu era bem novinho, mas depois ela foi ficando feia, e hoje é bem horrível. E como eu escrevo muito, ai ela piora a cada dia, mas até que é legível.

13 – O único veículo que eu dirigi motorizado em minha vida foi um mini-bugue de uns primos meus, quando eu tinha cerca de 10 anos. Eu adorava, depois, nunca mais dirigi nada motorizado, até hoje.

14 – Não sei mais o que falar, estou pensando e estou confuso. Kkkkkkk

15 – Hum, deixa eu ver... Meu primeiro beijo foi com 12 anos, e foi meio esquisito.

16 – Comecei a treinar artes marciais com 13 anos.

17 – Hoje sou faixa preta em Kung fu, e instrutor de Muay Thai e Kick Boxing.

18 – Adoro treinar artes marciais, e odeio gente que pensa que se trata de violência. Acho que essas pessoas deveriam ler mais e se informar melhor sobre o assunto.

19 – Em minha época de escola, eu amava e detestava estudar ao mesmo tempo.

20 – Amava ler e estudar história. Amava fazer poesia, e ler poesia, e coisas do tipo.

21 – Odiava matemática e as matérias de exatas, e matava aula para ler sempre. Adorava dormir nas aulas também, mas eu era inteligente.

22 – Matando aula eu escrevi meus primeiros poemas, muitos dos quais rasguei depois, porque tinha vergonha. Mas alguns se salvaram, e eu os refis depois. Um deles se chama o Lobo Solitário, que inspirou um dos meus personagens principais do meu livro Vale dos Elfos.

23 – Comecei a escrever mais ou menos aos treze anos de idade. Fazia alguns poemas, escrevia algumas frases e fazia alguns textos políticos, principalmente contra os Estados Unidos.

24 – Algumas vezes tentei escrever meu primeiro livro, mas não deu certo e acabei desistindo por um tempo.

25 – Um dia, depois de ver o filme Moulin Rouge, o amor em vermelho, de ler o Mundo de Sofia e Dom Quixote de la Mancha, e também a Ilíada, de Homero, comecei a escrever meu primeiro romance, chamado os Libertadores.

26 – Esse romance mudou minha vida, me fez um escritor de verdade. Foi maravilhoso escrevê-lo.

27 – Nessa época também escrevi meu primeiro livro de poesias, simultaneamente, chamado, Suspiros de Solidão.

28 – Tinha terminado com a minha primeira namorada, e estava sofrendo muito.

29 – Sou Comunista.
30 – Choro vendo filme romântico, e não tenho vergonha disso.

31 – Sou muito romântico.

32 – Gosto de oferecer flores para as mulheres, gosto de agradar e ser cavalheiro.

33 – Ando geralmente de roupa social e esporte fino.

34 – Sonho em encontrar alguém que me entenda e me aceite como sou, excêntrico e difícil de lhe dar.

35 – Sonho com um amor daqueles dos contos épicos, e espero no fundo de meu coração encontrar ainda a minha “Arwend Undomiel”.

36 – Lancei o meu primeiro livro há pouco tempo, ele se chama Vale dos Elfos.

37 – Faço faculdade de História, e amo o meu curso.

38 – Não quero ser professor de jeito nenhum.

39 – Eu quero viver do que escrevo. Quero me sustentar como escritor.

40 - Prefiro dormir durante o dia e ficar acordado durante a noite.

41 – Amo dormir com o barulho da chuva.

42 – Amo chuva de qualquer jeito, para dormir, para escrever, para sair, desde que seja chuva branda e bastante frio.

43 -Vou falar agora das coisas que adoro e que detesto.

44 - Adoro chuva

45 - Detesto dia de sol.

46 - Adoro frio.

47 - Detesto o calor.

Adoro ar condicionado.

48 - Adoro incenso.

49 - Adoro minhas estátuas de mago.

50 - Adoro café.

51 - Adoro capuccino.

52 - Adoro refrigerante “Dell Rey”.

53 -Adoro ler e escrever em dia frio, debaixo das cobertas.

54 - Adoro Álvares de Azevedo.

55 - Adoro Augusto dos Anjos.

56 - Adoro Tolkien.

57 - Adoro Machado de Assis.

58 - Adoro Dostoiévisk.

59 - Adoro a Ilíada, de Homero, que é meu livro de cabeceira.

60 - Adoro Cecília Meireles.

61 - Adoro Tomás Antônio Gonzaga.

62 - Adoro Ernest Hem....

63 - Adoro Hermam Hesse.

64 - Adoro mitologia nóridica.

65 - Adoro Mitologia Grega.

66 - Adoro Mitologia Celta.

67 - Adoro História, e não é a toa que eu faço o curso.

68 - Adoro História antiga, e História da Filosofia, e gosto de estudar a parte mais teórica e ligado a filosofia.

69 - Adoro Legião Urbana, cresci ouvindo.

70 - Adoro Raul Seixas.

71 - Adoro Led Zeppelin, também cresci ouvindo.

72 - Adoro AC/DC.

73 - Adoro MPB.

74 - Adoro Música Erudita.

75 - Sou fã de Luciano Pavarotti, e quando ele morreu, eu chorei e escrevi um poema para ele.

76 - Adoro Chopin.

77 - Adoro Tchaikoviski.

78 - Eu não consigo dormir sem o barulho do ventilador. Geralmente durmo com três ao meu redor, mesmo em dias frios, e ai me cubro com duas cobertas. Rs.

79 - Atualmente ando escutando Jazz, com bastante freqüência, e isso tem me feito bem.

80 - Gosto de escutar Chopin para escrever. Geralmente me sento na sala, coloco a música, e fico vendo a noite cair enquanto escrevo meu livro ou algum poema.

81 - Eu escrevo poema sobre tudo. Tenho tantas poesias escritas que sempre quando quero encontrar uma específica acabo me irritando, porque demora para achar.

82 - Recentemente eu tive uma crise forte de depressão, mas agora já estou bem melhor, embora eu nunca deixe de ser uma pessoa depressiva.

83 - Não sei mais se acredito em felicidade. No mais das vezes tenho tido a tendência de corroborar com o meu ídolo, Renato Russo, que dizia que a felicidade é uma mentira.

84 - Eu sempre fui uma pessoa muito solitária, e nos últimos tempos tenho me tornado cada vez mais. Até que sou sociável às vezes, mas não suporto certas ocasiões sociais.

85 - Detesto festas, e também detesto sair de casa. Na verdade, poucos eventos me atraem para a rua. Eu sempre tenho mesmo a vontade de nunca mais sair de minha casa.

86 - Eu adoro assistir desenhos animados, os bons, pelo menos.

87 - Adoro Chaves, morro de rir, mesmo sabendo o que vai acontecer, já que os episódios são os mais repetidos do mundo.

88 - Um dos meus filmes preferidos é Cidade dos Anjos. Acho aquele filme extremamente delicado.

89 - Doce Novembro também é um filme que me fascina.

90 - Mas sou fanático por Star Wars, e por Senhor dos Anéis. Não é a toa que escrevo no mesmo estilo que o Tolkien.

91 - Quando fui ver o terceiro filme do Star Wars no cinema, chorei quando descobri porque o Anaquin virou Dart Vader: Foi por amor.

92 – Acho que as pessoas deveriam ser mais sensíveis, porque isso faria do mundo um lugar melhor.

93 – Eu vejo tanta gente mal educada pela rua que às vezes eu fico impressionado.

94 – A algum tempo atrás eu me surpreendi com uma coisa que eu já sabia, mas que ainda não tinha me dado conta dela por inteiro. Eu descobri que existe gente que não sabe ler, e me pus no lugar dessas pessoas e não consegui imaginar como pode ser a vida assim. Eu, que vivo entre livros o tempo todo, não sei como pode ser isso. Fiquei deveras chocado.

95 – Outro dia ganhei dois magos de presente (estátuas de cerca de 50 cm). Elas pertenciam a um grande amigo que faleceu faz alguns anos. Fiquei feliz com o presente, mas preferia que ele ainda fosse o dono dos magos.

96 – Dediquei meu livro a esse amigo, já que muito do que sou hoje foi através dele que me tornei.

97 – Eu fico muito incomodado sempre quando vejo injustiças.

98 – Já briguei várias vezes para ajudar pessoas que estavam em situação de risco, e me orgulho disso.

99 – Às vezes, ou quase sempre, sou totalmente pirado.

100 – A verdade é que a vida para mim tem sido um grande martírio, e eu ando mais perdido que um cego em um tiroteio no meio de uma tempestade de areia no meio do deserto.

101 – Bom, acabou, esse sou eu. Peço desculpas pelas incoerências, agradeço quem chegou até aqui lendo essas chatices, e agradeço muito a minha amiga Jaya, que propôs essa brincadeira, e que é um doce de pessoa. (se tiver coisas repetidas, nem reparem, minha cabeça não anda muito coerente, ultimamente, desde que nasci). Desculpem também por ter meio que enrolado em algumas partes, e ficado falando de autores e livros, rs, mas é que sou fascinado por literatura e arte em geral.

Átila Siqueira.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Campanha 1 real por um sonho.


Encontrei essa campanha no blog do meu amigo Fran, o Samurai, e a repasso tal como ele a fez em seu blog, pois não creio ter palavras melhores do que a dele para descrever esse ato de solidariedade. Aproveito a oportunidade para indicar o blog dele, que é muito bom, chamado Lado Pensante. Da última vez indiquei o blog de minha amiga Jaya, chamado Líricas, que volto a afirmar que é excelente e que todos devem visitar.
Átila Siqueira.
Palavras do Samurai:

Num ato de solidariedade, carinho, compaixão e comprometimento com o bem e com Deus, acima de tudo, essa pessoa especial chamada Renata, do Amores de Lilith, se dispôs desviar o olhar para seu próprio caminho e divulgar a campanha que visa angariar fundos para salvar a vida de um anjo chamado Clara. E pediu, carinhosamente, que nós, amigos, leitores e todo ser que tem um pouco de humano na alma, compartilhássemos da mesma fé e, de mãos dadas, acolhêssemos a causa. E, no fundo, acolhêssemos a Clara, seus pais, sua familia.


"Um real por um sonho"
Este é o nome da Campanha para ajudar Clara, que infelizmente nasceu com Paralisia Cerebral. Mas onde há fé, há esperança... E Clara precisa de uma doação equivalente a U$ 40.000,00 (quarenta mil dolares) para fazer um transplante que mudará sua vida para sempre... Faça sua parte! Colabore!
Vá até a agência do Bradesco mais próxima e deposite na conta de Clara qualquer valor a partir de R$ 1,00. Isso mesmo, R$1,00. Não é pedir muito, é?!
Favorecido: Clara Costa PereiraBanco: Bradesco
Agência: 2798-7
Conta Poupança: 1007246-8


Palavras do "Samurai"...
Quero ajudar essa campanha tão linda e tão importante para uma criança tão especial e dizer que apenas 1 real não faltará na vida de ninguém!
Por um dia não beba cerveja e doe... Você não vai morrer por isso!
Por um dia não compre cigarro e doe... Você ajudará a si mesmo também!
Por um dia não compre aquele chocolate e doe... Você poderá comê-lo outro dia!
Por um dia não vá naquela balada e doe... Você pode ficar em casa e relaxar!
Por um dia... Apenas um dia... Ajude alguém que muito precisa da sua doação!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Esperança dos Tolos.




Eu queria ainda
Ter a esperança dos tolos
E não ter conhecido
Nietchie e Foulcaut,
E assim, do mundo
Não ter visto a realidade
E a falta de solução
Para o problema
De todos.

Gostaria ainda
De acreditar
Em um mundo melhor,
Sem tantas tristezas
E sem tanta dor.

Gostaria ainda de acreditar
Em utopias:
Igualdade, liberdade,
Fraternidade e amor.

Gostaria de ainda
Ser criança, adolescente,
E ainda ter aquele sonho
Juvenil e demente
De mudar o mundo
Com sonhos,
Palavras e idéias,
De fazer revoluções,
Derrubar a velha guarda
E tornar o mundo um lugar
De beleza e esplendor.

Eu ainda queria
Ter o sonho dos loucos,
A esperança dos tolos
E ainda me levantar
Para lutar por tudo aquilo,
Por todos aqueles sonhos
Que eram a minha própria vida,
E que hoje perderam
O aroma e o sabor.

Eu queria viver ainda
De literatura,
Poema e História,
E discutir política e idéias,
Após a Escola,
Com meus amigos cabeludos
Como eu era,
E não ter que pensar
No maldito e alienante labor.

Eu queria ainda ter
Dentro de minha alma
A coragem de minha época entusiasta,
E ter no peito
Aquele antigo e tão forte vigor.

Eu queria ainda poder
Acreditar em felicidade,
Ter os meus sonhos
Tão bobos da mocidade,
E sentir dentro de mim
Aquele mesmo antigo calor.

Eu queria não ter a alma
Mais congelada,
Que ela voltasse
A antiga versatilidade
E que eu pudesse ainda ter
A esperança dos tolos
E voltar a ser
Um poeta sonhador.


Átila Siqueira.


"Esse poema foi selecionado para 50° Volume da Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos, da Camara Brasileira de Jovens Escritores. O livro reune poesias de vários autores do Brasil inteiro, através de seletivas mensais, de forma, que todo mês um livro é editado, dando oportunidade para que o trabalho dos novos escritores tenha uma visibilidade maior. O endereço para conferir é: http://www.camarabrasileira.com/apol50-063.htm


Como de costume, eu sempre indico um blog amigo a cada postagem. Na última postagem (antes do meme), eu indiquei o blog da minha grande amiga, Lizzie Pohlmann, agora indico o blog de minha outra amiga, uma escritora excelente, a qual todos conhecem, e quem não conhece precisa conhecer rápido, porque o talento dela é gigantesco. O nome dessa moça é Jaya, e seu blog se chama Líricas.


Por fim, termino essa postagem pedindo desculpas aos amigos pela falta de visitas, mas é que tenho andado por demais atarefado. Assim que puder, voltarei a visitar os amigos com maior frequência".

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Meme.

Esse foi um meme passado a mim pelo meu amigo P.A.

Bem, uma das regras é a divulgação das regras, então lá vão elas:- Escrever uma lista com 8 coisas que sonhamos fazer antes de ir para a terra dos pés juntos;
- Convidar 8 blogueiros amigos para responder também;
- Comentar no blog de quem nos convidou;
- Comentar nos blogs dos nossos convidados para que saibam da "convocação";
- Mencionar os Sonho em fazer muitas coisas antes de ir para a terra dos pés juntos.

Não sei se vai dar oito coisas, mas vou tentar:

1 - Ser feliz.

2 - Terminar minha faculdade e continuar meus estudos.

3 - Continuar a escrever.

4 - Viver do que escrevo.

5 - Encontrar alguém especial, uma mulher que me faça feliz, que seja romântica, e que seja meu anjo.

6 - Ter uma vida tranqüila, sem muitas riquezas, mas também sem necessidades.

7 - Morar em um lugar que faça frio.

8 - Ter um filho.

Átila Siqueira.

Repasso esse Meme as seguintes pessoas:


Glau Ribeiro.

Aninha.

Lizzie.

Kakau.

Fran: O samurai.

Blog: Pelos Caminhos da Vida.

Carolzita.

Tamires.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Lançamento do meu livro Vale dos Elfos.



"Bom, meu livro, Vale dos Elfos 1: O caminho para a Montanha do Grande Mago Ancião, Vol 1, em fim foi lançado, está a venda em todo o Brasil. Estou muito feliz com isso. Acima está a capa do livro, feita pelo meu amigo Kevin McGinnis, um excelente ilustrador, como todos podem ver pelo desenho feito por ele. Eu recomendo o seu trabalho, pelo seu talento e profissionalismo. O livro pode ser comprado pelo endereço virtual: Link , na sub-área Fantasia, mas também pode ser pedido nas grandes livrarias por encomenda, citando o nome do autor, da obra, e da editora: Biblioteca 24x7.


Como de costume, eu sempre indico blogs em cada uma de minhas postagens. Da última vez eu indiquei o blog de minha amiga, chamado, Pelos Caminhos da Vida. Hoje eu indico um blog que está com uma ótima promoção, além de ter um conteúdo maravilhoso. Sua autora é a Lizzie Pohlmann, e seu blog é o Doces Deletérios. A promoção está nesse link especificamente dentro do blog dela: http://lizziepohlmann.com/?p=51. Visitem, é ótimo.


Abaixo eu deixo a poesia final de meu livro, que seria como um resumo dele, para dar uma boa noção do estilo e do que se trata o livro."




A visita ao Grande Mago Ancião.

O caos se formando
Por todos os lados.
Rumores estranhos
De guerra e destruição.
Um poder maléfico,
Algo macabro,
Um presságio terrível
De maldição.

Goblins atacam
O Grande Muro
Dos Homens Alados;
E dos anões
E dos anões albinos
Tomaram suas colônias
De Mineração.

O reino da Planície Nordeste
Por um poderoso exército
Também sendo atacado,
Formado para tomar
As Terras Centrais por dentro,
E liderado por um vampiro nefasto,
Por um ser que tem um cruel coração.

O Conselho da Aliança Central
Se reúne,
Preparam-se para a guerra eminente
Que surge na fronteira sul,
E mais informação
Se faz necessário,
E quem as pode dar
É somente os conselhos
Do ser mais sábio
Do Mundo Conhecido,
O Grande Mago Ancião.

Logo um grupo
De corajosos e bravos
Guerreiros nobres
Se unem,
E para irem a morada
Do grande mago
Montam para isso uma expedição.

Cavalgam por terras perigosas,
Um príncipe Cavaleiro
Um Duque elfo, uma princesa elfica
Um jovem e valente mago
E um príncipe anão.

E em meio aos perigos
Por terras assoladas pela guerra
Encontram a ajuda
Do grande rei Aqueu,
Semi-Deus filho de Odin,
O maior guerreiro
Do Mundo Conhecido,
E quem lhes dá proteção.

Mas saindo dos domínios
Desse grandioso guerreiro
E caindo por terras ermas
O perigo os encontra
E esses se vêem encurralados
Por inúmeros inimigos
Que querem vê-los
Mortos ao chão.

Mas então surge
Uma ajuda inesperada,
O maior caçador
De criaturas das trevas
Do Mundo Conhecido
Aparece e os auxilia,
E esse é Oberón,
O mais triste de todos os guerreiros,
Que vence os inimigos
Com a ajuda dos lobos
Acólitos do rei dos lobos,
Que tem por ele grande gratidão.

Oberón então se une
Àquele honrado grupo,
E segue com eles viagem
Delegando a mensagem importante
Que carregava
A um outro guerreiro
Que a leva a seu destino
Com o preço de sua própria vida,
Salvando o seu reino
Da ferocidade de mercenários,
Que por dinheiro
Levariam a capital
A uma guerra sem razão.

Mas as dificuldades
Não acabam por ai,
Pois chegando a Floresta Antiga
O grupo se depara
Com um poderoso
E sábio guardião.

Esse é um velho Curupira
Que testa a honradez de todos,
Não deixa os cavalos se aproximarem,
E com seus testes
Quase os leva a perdição.

Depois de uma luta difícil
Com o Curupira,
Oberón finalmente descobriu o seu teste
E eles puderam adentrar a floresta
Depois de aprenderem uma valiosa lição.

A Floresta Antiga
Era escura e perigosa
E Baldoc e Faramir
Quase foram mortos
Pela mãe d’água
Que os enfeitiçou
Com uma bela canção.

E quando subiram
O início da montanha
Depois de atravessarem
O perigo da floresta
Sentiram uma batalha no sul
E presságios de um mal sem tamanho
Vindo naquela direção.

Subiram a montanha
O mais rápido que puderam
Até avistarem enfim
O Grande Mago Ancião.

Mas o perigo
Os encontrou antes,
Esse era o rei vampiro
Acompanhado do Duque Caliu,
Dois seres nefastos e malévolos,
Ambos desejosos por matá-los
Sem qualquer compaixão.

Lutaram todos por algum tempo,
Mas o rei vampiro
Era dotado de grandes poderes
E acabou por subjugá-los
E deixá-los ao solo
Inconscientes e sem ação.

Mas o Grande Mago Abalon
Os salvou,
E depois de abatê-lo
Expulsou o rei algoz
Daquela região.

Ele então curou seus visitantes
E os acolheu
Em sua aconchegante casa
Com muita cortesia e educação.

Ali eles beberam chá
E conversaram muito
Sobre a guerra que estava por vir
E saciaram seus desejos
Por informação.

Abalon lhes contara então
Sobre o poderoso amuleto das trevas
Que o rei vampiro criara
E todos o ouviram
Com profunda atenção.

E falou-lhes também
Sobre a lógica das coisas,
E que cada um deveria
Conhecer os seus medos,
Os seus ideais, o seu preço,
Como se conhece
A palma de sua própria mão.

Depois falou-lhes
Que cada um deles
Teria um papel vital
Naquela guerra
E no futuro do mundo,
E que só a venceriam
Se todos os povos
Das Terras do Centro e do Norte
Fizessem uma união.

Falou-lhes por fim
Da importância
De cada uma de suas decisões,
E que essas gerariam fatos,
Que por sua vez, gerariam ação,
Reação, conseqüência,
Que geraria novos fatos
Em um ciclo inacabável
E de grande proporção.

Suas armas foram
Por magias fortificadas,
E o Grande Mago
Ainda mostrou-lhes
Várias coisas
Que lhes deram conhecimento
E muita satisfação.

E por fim eles foram embora,
Daquela grande montanha
Com o objetivo cumprido
E um caminho incerto,
Pois tudo aquilo
Foi muita informação.

Grandes guerreiros
Da era dos elfos,
Aos heróis daquele tempo
Não há comparação.

Desceram então a montanha
E era hora de pensar
Sobre tudo aquilo
E tomar uma decisão.

Tinham a guerra pela frente,
Um inimigo poderoso a enfrentar
E em suas mentes
Pouca esperança
E muita indecisão.


Átila Siqueira.

sábado, 8 de novembro de 2008

A História do Velho René Comte.

França, século XIII, região de Provence.

Esse desafiou o marido de sua amada para um duelo. De escudo, espada e lança nas mãos, os dois se lançaram ao combate. Uma luta árdua, primeiramente eles deixaram a espada na cintura e lutaram com a defesa do escudo e atacando com suas lanças. Porém, em dado momento do combate às lanças se bateram violentamente uma na outra e acabaram por se quebrarem.

O velho René então puxou sua espada da cintura e se precipitou com toda sua fúria para cima de seu oponente, que também empunhou sua espada e lhe enfrentou.

A luta então continuou árdua e equilibrada, porém, difícil para ambos, pois se por um lado René havia sido outrora um grande guerreiro, e mantinha ainda imensa sabedoria e habilidade no combate, por outro lado, seu oponente era mais jovem e seu físico lhe dava vantagem.

A luta continuou por mais algum tempo, e aqueles que assistiam ao combate achavam que ninguém venceria, e que eles acabariam por cair de cansaço. Porém, um pequeno fato mudou o rumo do duelo. Em meio à batalha um vento soprou forte e carregou a areia que estava no chão e a jogou nos olhos de René. Esse teve a visão danificada e foi derrubado covardemente por seu inimigo, que vendo o acontecido, se aproveitou da situação. Após derrubá-lo ele disse:

- Eu acabarei contigo de uma vez por todas, velho tolo e imbecil. Tomei-lhe a mulher outrora, e agora lhe tirarei também a vida!

Ao ouvir essas palavras o velho René Comte ardeu em cólera e levantou-se rapidamente. E devido a essa fúria, esse deixou de sentir o peso da velhice e se sentiu como nos tempos de sua juventude, quando era um grande e valoroso guerreiro. Assim ele se precipitou com toda a sua cólera para cima de seu oponente, que vendo a morte estampada no olho de seu atacante, começou a recuar. Porém, esse recuo não pode lhe salvar, e René acabou por cravar a espada no peito do homem, que caiu de joelhos com a boca cheia de sangue.

- Tu foste um homem sem honra e sem coração em toda a tua vida, – disse o velho René Comte a seu oponente – pois roubaste a mulher alheia por pura ambição. Agora que estou velho, aceitou meu desafio achando que seria fácil matar-me. E se aproveitou de um vento de areia para me colocar covardemente ao chão. Pois bem, agora eu terei minha vingança, recuperarei minha mulher amada e lhe tirarei a vida.

Após dizer isso, René puxou sua espada do peito de seu inimigo e lhe arrancou a cabeça com um só golpe, e depois jogou o corpo e a cabeça para deleite dos cães.

Passado alguns dias René Comte conseguiu se casar com sua amada, e eles viveram juntos durante dez dias, em total harmonia e felicidade. Esses nunca foram tão felizes em suas vidas como naquele curto período. Ficavam todo tempo juntos, e não se desgrudavam por nem um instante. Porém, o destino veio novamente pregar-lhes uma peça. No décimo primeiro dia de casados, ele estava sentado na poltrona da belíssima residência, a qual havia adquirido na Vila de Rhône. Sua mulher veio então lhe trazer uma taça de vinho e deixou o líquido derramar no chão, onde escorregou e caiu batendo a cabeça na quina de uma mesa.

O velho René viu toda aquela cena e ficou chocado, e correu em socorro de sua amada. Mas já era tarde demais, seu destino estava traçado. E deitada em seus braços ela disse:

- Todo tempo que esperei para viver a teu lado valeu a pena, pois tu me deras a melhor época de minha vida. Eu lhe amo mais que tudo, e faria tudo de novo para ficar a teu lado. Eu lhe espero no céu para ficarmos juntos pelo resto da eternidade.

- Não meu amor, – disse René desesperado – não me abandones, pois não posso viver sem ti!

Era tarde em demasia. Por um ímpio lance do destino, aqueles que esperaram a vida toda para ficarem juntos estavam agora separados pela quase intransponível barreira da morte. O velho René Comte então, vendo sua amada, morta em seus braços, gritou – “Não!”. – e a deixou no chão e saiu correndo pelas ruas. Correu sem parar, saiu da Vila de Rhône e pulou de um penhasco sem hesitar em sua ação por nem um instante.

O funeral dos dois aconteceu de forma triste, mas também foi o rito fúnebre mais belo e emocionante que até hoje se ouviu falar por essas paragens. Todos se emocionaram ao conhecer a história deles. E esses foram enterrados um ao lado do outro, para ficarem juntos na morte por toda a eternidade, conforme era o desejo não realizado deles em vida. E em seus epitáfios estavam escritos:

“Amou ele e o esperou por toda a vida, e morreu em teus braços”.

“Amou ela e a esperou por toda vida, morreu ao perdê-la em teus braços”.


Átila Siqueira.

"Bom, esse é um conto, que faz parte do meu primeiro romance, Os libertadores (que não foi lançado ainda) e que eu estou repostando por dois motivos. O primeiro deles é que na época em que o postei a maior parte dos visitantes de agora não conheciam ainda o meu blog. O segundo motivo foi que ele foi selecionado para a Antologia de Contos Fantásticos 18º volume, da Câmara Brasileira de Jovens Escritores, que será lançada no dia 30 de novembro. Confiram no site: http://www.camarabrasileira.com/contosfantasticos18.htm


Como de costume, eu tenho indicado blogs que julgo interessante, em cada uma de minhas postagens. O último blog foi o de minha amiga Késia Maximiano, chamado Japonês em Braile. Dessa vez, indico o blog Pelos Caminhos da Vida, que sempre possui um excelente conteúdo, e vale a pena visitar".

domingo, 2 de novembro de 2008

Solidão.


Minha vida são
Pequenos espasmos
De felicidade
Em uma imensa
Tristeza e solidão.

Vencido pelo amor,
Vencido pela dor,
Hoje não anseio
Mais pela vida.
Apenas escuto
Belas canções,
Leio belos livros
E poemas.
E minha alma,
Chora de solidão.

Sozinho na vida
E em minha dor,
Canto para espantar
A solidão.
Leio para espantar
Minha tristeza.
E vivo a procura
De esperança.
Vivo a procura,
De amor.

Procuro alguém
Que me abrace
E que esquente
O meu corpo,
Nas noites frias
De inverno.
Que diga,
Que me ama,
E queira ficar
Só comigo.

E todo dia
Eu me pergunto,
Onde está essa pessoa,
Será que ela existe?
Onde hei de encontrá-la?

E enquanto ela não chega
À vida se torna
Grande demais.
Cada dia é como
Uma década.
Cada respiração
É como uma eternidade.

E enquanto eu espero
Só há tristeza e solidão
Em minha vida.
E eu me enterro nos livros,
Nos poemas,
E nas belas canções,
Para tentar esquecer
O quanto amarga e solitária,
É minha vida,
E o quanto é triste
O meu coração.


Átila Siqueira.


"Bom amigos, essa é mais uma repostagem que faço. O poema já foi apresentado aqui nesse blog antes, mas como os meus visitantes eram escassos, quase ninguém viu. Então, achei por bem mostrá-lo aos novos visitantes que tem me presenteado tão gentilmente com visitas e elogios, até porque a maioria desses são pessoas que eu adoro muito.

Uma outra coisa: eu ando agora com a mania de indicar blogs de escritores que julgo excepicionais, assim, quero dessa vez indicar o blog de uma amiga, chamada Késia Maximiano, do blog Japonês em Braile. Da outra vez indiquei o blog da minha amiga Glau Ribeiro, Anotações da Glau,que sempre vale a pena visitar".