Conheçam a Saga Vale dos Elfos.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Minha Eterna Rainha.



Hipnotiza-me,
Com teu olhar.
Enlouquece-me,
Com teu corpo.
Embriaga-me,
Com teu cheiro.
Leva-me,
Ao sublime prazer.
Leva-me,
Ao mais intenso gozo.

Toma conta,
De minha vida.
Apoderas-te,
De minha existência.
Faz-me teu escravo.
Faz-me teu servo.
E deixa-me louco.

Tu és minha musa,
Eterna e amada.
Tu és,
E sempre serás,
Minha dona.
E eu sempre serei,
Teu eterno escravo.

Faz da minha alma,
Tua marionete.
E do meu coração,
Teu brinquedo.
Usa-me como quiser,
Sem nenhum receio.

Seja minha Eterna Rainha,
E eu serei,
Para sempre seu,
Mesmo no céu,
Ou no inferno,
Pois esse é,
O meu maior desejo.


Átila Siqueira.


PS: Ainda continuarei um tanto quanto ausente do blog, por hora, mas sempre que der eu entro e respondo aos comentários.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Mensagem na Garrafa


Olá, amigos!


Temporariamente, não estarei postando aqui por problemas técnicos. Desta forma, peço que aguardem meu retorno.

E prometo que assim que puder estarei comentando em seus blogs.


Um abraço a todos!


Átila Siqueira

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Perdão.





Peço perdão às letras,
Por pouco saber escrever.
Peço perdão à vida,
Por não saber viver.
Peço perdão ao amor,
Por amar sem querer.
Peço perdão ao mundo,
Por não saber nele viver.

Peço perdão aos Deuses,
Por não saber lhes compreender.
Peço perdão à vida,
Por ter vontade de morrer.
Peço perdão a tudo,
Por nada ser.

Peço perdão,
E só perdão,
Por ser um tolo,
E nada na vida entender.

Átila Siqueira.

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Bom, aproveito essa postagem também para agradecer ao blog Dominus pelo selo lindo que me foi dado.

Digo que adorei o presente, um selo lindo, com um propósito lindo, que a mim foi confiado e me agradou muito. Estou realmente muito feliz com o presente, muito obrigado

E dessa forma eu o passo a frente esse presente maravilhoso, fazendo isso com muita responsabilidade, e dando a pessoas que merecem como ninguém receber esse selo, que tem o desígnio de presentear e homenagear determinadas condutas que são louvaveis:

Presenteio então:

Pensamentos da Poetisa.

Literatura Inside.

Doces Deletérios.

E mesmo já tendo esses dois próximos blogs ganhado tal selo, ainda sim eu os presenteio novamente com ele:

É só saudade.

Deixa eu brincar de ser feliz.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Zofia e Lucas.


"Bom, esse trecho de um livro foi me dado por uma pessoa muito especial, já faz algum tempo, e agora eu o coloco aqui, em homenagem ao dia de hoje, dia 08, que para mim sempre será especial".


“Zofia,
Vejo-te a dormir e, Deus, como tu és bela! Voltas-te nesta última noite a tremer, aperto-te de encontro a mim, coloco o meu casaco por cima de ti, desejaria poder colocar um sobre todos os teus invernos. O teu semblante está tranqüilo, acaricio a tua face e, pela primeira vez na minha existência, estou triste e feliz ao mesmo tempo.
É o fim do nosso momento, o princípio de uma recordação que, para mim, durará pela eternidade. Havia em cada um de nós tanto de realizado e tanto de inacabado quando estávamos juntos!
Partirei ao romper do dia, afastar-me-ei passo a passo, para aproveitar ainda cada segundo de ti, até ao último instante. Desaparecerei atrás desta árvore para me submeter à razão do pior. Deixando-os abater-me, anunciaremos a vitória dos teus e eles perdoar-te-ão, sejam quais forem as ofensas. Volta, meu amor, volta a essa casa que é a tua e que tem tudo a ver contigo. Gostaria de tocar as paredes da tua morada com cheiro a sal, ver das tuas janelas as manhãs romperem em horizontes que não conheço, mas que sei que são os teus. Conseguiste o impossível, mudaste uma parte de mim. Desejaria que a partir de agora o teu corpo me cobrisse e nunca mais visse a luz do mundo a não ser pelo prisma dos teus olhos.
Onde tu não existes, eu não existo. As nossas mãos juntas inventavam uma de dez dedos; a tua ao pousar em mim passava a ser minha, de tal modo que quando os teus olhos se fechavam, eu adormecia.
Não fiques triste, ninguém poderá roubar as nossas recordações. Daqui em diante, basta-me cerrar as pálpebras para te ver, deixar de respirar para sentir o teu cheiro, enfrentar o vento para adivinhar o teu hálito. Agora escuta: onde quer que esteja, ouvirei as tuas gargalhadas, verei os sorrisos nos teus olhos, ouvirei os sons da tua voz. Saber simplesmente que tu estás nalgum sítio nesta terra será, no meu inferno, o meu cantinho de paraíso.
És o meu Bachert,
Amo-te
Lucas”

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Solidão.


Minha vida são,
Pequenos espasmos,
De felicidade,
Em uma imensa,
Tristeza e solidão.

Vencido pelo amor.
Vencido pela dor.
Hoje não anseio,
Mais pela vida.
Apenas escuto,
Belas canções,
Leio belos livros,
E poemas.
E minha alma,
Chora de solidão.

Sozinho na vida,
E em minha dor,
Canto para espantar,
A solidão.
Leio para espantar,
Minha tristeza.
E vivo a procura,
De esperança.
Vivo a procura,
De amor.

Procuro alguém,
Que me abrace,
E que esquente,
O meu corpo,
Nas noites frias,
De inverno.
Que diga,
Que me ama,
E queira ficar,
Só comigo.

E todo dia,
Eu me pergunto,
Onde está essa pessoa,
Será que ela existe?
Onde hei de encontrá-la?

E enquanto ela não chega,
À vida se torna,
Grande demais.
Cada dia é como,
Uma década.
Cada respiração,
É como uma eternidade.

E enquanto eu espero,
Só há tristeza e solidão,
Em minha vida.
E eu me enterro nos livros,
Nos poemas,
E nas belas canções,
Para tentar esquecer,
O quanto amarga e solitária,
É minha vida,
E o quanto é triste,
O meu coração.



Átila Siqueira.