Sou um lobo solitário
Sentado sozinho a pensar,
No tempo que se foi
E que nunca há de voltar.
Vivendo sozinho
Em total solidão.
Uivando um belo
Canto solitário
De amor e desilusão.
Sou o lobo solitário
Que anda sozinho
Nas estepes.
E que vive
Uma vida de ilusão.
Que escolhe
Um novo rumo
A cada dia.
E que escolheu
O caminho da solidão.
Sou o lobo solitário
De olhar longínquo
E cinzento.
E de alma
E pelagem escurecida
Como uma noite
De total escuridão.
Sou o lobo solitário
E fico só
Em noite de lua cheia.
Fico só
Em noite de belo luar.
Fico só
Com minha própria solidão.
Fico sempre
Sozinho a pensar.
Sou o lobo solitário
O mais triste animal
Que na terra há de vagar.
Sentado sozinho a pensar,
No tempo que se foi
E que nunca há de voltar.
Vivendo sozinho
Em total solidão.
Uivando um belo
Canto solitário
De amor e desilusão.
Sou o lobo solitário
Que anda sozinho
Nas estepes.
E que vive
Uma vida de ilusão.
Que escolhe
Um novo rumo
A cada dia.
E que escolheu
O caminho da solidão.
Sou o lobo solitário
De olhar longínquo
E cinzento.
E de alma
E pelagem escurecida
Como uma noite
De total escuridão.
Sou o lobo solitário
E fico só
Em noite de lua cheia.
Fico só
Em noite de belo luar.
Fico só
Com minha própria solidão.
Fico sempre
Sozinho a pensar.
Sou o lobo solitário
O mais triste animal
Que na terra há de vagar.
Átila Siqueira.
"Esse poema está sendo repostado no blog. Na primeira vez que o coloquei o blog ainda não era muito visitado, e achei legal colocá-lo de novo para que os novos frequentadores do meu espaço possam vê-lo, pois ele é um poema muito importante para mim, por dois motivos: Foi o primeiro poema que escrevi na vida, com 13 anos (depois o reescrevi e o melhorei); e ele faz parte do meu livro Vale dos Elfos: O Caminho para a Montanha do Grande Mago Ancião. Vol 1, que está para ser lançado, embora esteja totalmente atrasado (Mas vai sair).
No livro, o poema pertence ao personagem chamado Oberón, que é um dos principais. Um indivíduo solitário, triste, e muito enigmático. Quem ler o livro vai adorar esse cara".