Conheçam a Saga Vale dos Elfos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Um desabafo e um pedido de desculpas aos amigos.



Hoje eu estou triste. Meu livro, Vale dos Elfos, era para ter saído hoje, mas teve um problema no contrato, e ai vai atrasar mais ainda. Uma chatice só. Fiquei super chateado com isso. O livro era para ter saído no dia 3 de outubro, e então daí em diante foi só atraso.
Mas o livro vai sair, vou resolver tudo e ele deve sair agora até no máximo terça feira da semana que vem.

Eu quero pedir desculpas aos amigos que eu convidei para virem aqui hoje verem as notícias do livro. Eu achei que eu teria novidades para vocês, mas eu também fiquei surpreso com o que aconteceu.
Quero também aproveitar para agradecer a minha amiga Glau Ribeiro, por colocar um poema meu no blog dela, que é um espaço muito bonito e interessante. Visitem-na.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Lobo Solitário.



Sou um lobo solitário
Sentado sozinho a pensar,
No tempo que se foi
E que nunca há de voltar.

Vivendo sozinho
Em total solidão.
Uivando um belo
Canto solitário
De amor e desilusão.

Sou o lobo solitário
Que anda sozinho
Nas estepes.
E que vive
Uma vida de ilusão.
Que escolhe
Um novo rumo
A cada dia.
E que escolheu
O caminho da solidão.

Sou o lobo solitário
De olhar longínquo
E cinzento.
E de alma
E pelagem escurecida
Como uma noite
De total escuridão.

Sou o lobo solitário
E fico só
Em noite de lua cheia.
Fico só
Em noite de belo luar.
Fico só
Com minha própria solidão.
Fico sempre
Sozinho a pensar.

Sou o lobo solitário
O mais triste animal
Que na terra há de vagar.


Átila Siqueira.

"Esse poema está sendo repostado no blog. Na primeira vez que o coloquei o blog ainda não era muito visitado, e achei legal colocá-lo de novo para que os novos frequentadores do meu espaço possam vê-lo, pois ele é um poema muito importante para mim, por dois motivos: Foi o primeiro poema que escrevi na vida, com 13 anos (depois o reescrevi e o melhorei); e ele faz parte do meu livro Vale dos Elfos: O Caminho para a Montanha do Grande Mago Ancião. Vol 1, que está para ser lançado, embora esteja totalmente atrasado (Mas vai sair).

No livro, o poema pertence ao personagem chamado Oberón, que é um dos principais. Um indivíduo solitário, triste, e muito enigmático. Quem ler o livro vai adorar esse cara".

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Márcia.


Márcia, moça de aparência bela como a das Valquírias que servem ao Deus Odin em Ásgard, com cabelos negros, lábios rosados e pele branca como o algodão.

Ao ver tal figura, André, um mancebo que pela rua passava, logo se enfeitiçou com aquele olhar estonteante que causaria inveja até mesmo no próprio Narciso dos contos gregos.

André era um vendedor de livros em um pequeno Sebo no centro da cidade, era um jovem um tanto quanto nefelibata, e acreditara por toda a sua vida que poderia e que iria um dia encontrar a sua alma gêmea, o seu verdadeiro amor. E ao ver a figura de Márcia, ao ver aquela beleza angelical em forma de mulher, ao ver aquela perfeição que parecia o próprio “Uno” da beleza, que emanava o belo pelas suas extremidades e que tudo a sua volta era somente pura e simples imitação tentando alcançar aquela perfeição, esse logo se convenceu que era ela, que ele finalmente encontrara o seu grande amor.

Márcia se encontrava sentada em um banco de praça, sozinha, com os seus lindos olhos verdes mais verdes e belos que a mais bela das esmeraldas, olhando com aqueles dois globos sagrados de perfeição para aquela simplória paisagem que a rodeava. André, por sua vez, passava pelo local por estar em sua hora de almoço, e depois daquele susto ao descobrir aquela Deusa que ali se encontrava, tratou de disfarçar a sua surpresa e comoção e ficou a observá-la de longe.

Assim, André fizera durante duas semanas inteiras, e ao invés de almoçar, todos os dias deixava de comer somente para poder ter maior tempo para contemplar tão magnífica beleza.

No final de semana, esse ficava extremamente triste, em estado de completa agrura por ter de ficar sem ver a sua bela Musa da praça.

Eis então que em um determinado dia, uma segunda-feira, na hora do almoço, André, como sempre, saiu correndo de seu trabalho em direção a praça, mas ao chegar em tal lugar teve uma surpresa de extremo mau gosto: Aquela a qual ele, a todos os dias admirava, aquela bela a qual ele entregara seu coração e sua alma como tributo a sua perfeição, aquela a qual ele amava enlouquecidamente sem, no entanto saber seu nome, endereço ou telefone, simplesmente não se encontrava no local de sempre.

Sem a presença daquela Deusa, a praça que outrora era a mais bela da cidade, do mundo e do universo, e que de tamanha era a sua magnitude que se ostentava até mesmo sobre o próprio Olímpo, agora era cinza, suja, feia, era nefanda, sem brilho e sem nenhum atrativo. E ao ver tal cena, as lágrimas não hesitaram em brotar de seus olhos como as águas na nascente de um triste e melancólico rio, e dentro de sua alma e de sua mente começou a tocar a mais triste de todas as nênias, pois esse temia simplesmente nunca mais revê-la.

André, então, banhando todo o seu rosto em grossas e tristonhas lágrimas, voltou para a livraria, mas ao chegar em tal lugar teve uma grande surpresa que quase lhe fizera cair para trás em um desmaio de alegria, surpresa e ao mesmo tempo comoção. A bela Márcia se encontrava no balcão do Sebo, e ao vê-lo em lágrimas, virou-se para ele e perguntou, falando com aqueles lindos e melífluos lábios rosados, perguntando o que estava acontecendo com ele.

André simplesmente respondeu que estava bem, e que chorava por achar que havia perdido aquilo que mais amava, mas que felizmente havia se enganado. Márcia sorriu, pois essa sabia que se tratava dela, e aquele sorriso foi aquilo de mais belo que ele havia visto em toda a sua vida.

Os dois conversaram bastante, e a cada instante André reparava que Márcia ainda era mais linda que no segundo anterior. No fim da conversa André a convidou para sair com ele, e essa lhe respondeu que pensaria até no sábado de manhã e lhe pediu o seu telefone e não lhe deu o seu.

Durante o restante da semana André não a viu mais, pois ela não mais surgiu naquela praça. Então, no sábado, ele simplesmente passou todo o dia ao lado do telefone, e conseqüentemente toda à noite, pois esse não tocou.

Então no domingo pela manhã, quando André já havia perdido todas as esperanças e as lágrimas já corriam pelo seu rosto e sua mente só pensava em agrura e morte, eis que o telefone tocou, e aquela linda voz, como saída da harpa do próprio Orfeu, emanou através do telefone e lhe pediu desculpas por não ter ligado no dia marcado, pois essa simplesmente havia perdido o papel com o número dele, e passara o dia anterior todo procurando o mesmo.

Os dois então se encontraram em um belo restaurante, e após muito tempo de conversa, em uma linda sacada, André finalmente conseguiu beijá-la, e esse se sentiu flutuando ao sentir o eflúvio hálito de sua amada e o gosto adocicado de sua boca. E essa demorou tanto a beijá-lo por ser uma moça extremamente recatada e escrupulosa, e que por isso demorou toda uma semana para se decidir se sairia ou não com ele.


Átila Siqueira.


"Estou repostando esse texto, uma vez que ele vai sair no dia 20 de outubro na Antologia de Contos Fantásticos 17º volume, da Câmara Brasileira de Jovens Escritores, como eu já havia anunciado antes.

Muitos amigos que hoje visitam esse blog não chegaram a ver o texto quando eu o coloquei aqui. Dessa forma, eu o recoloco para que todos possam conhecê-lo. Ele é simples, mas até que é bonitinho. O endereço dele na Câmara Brasileira de Jovens Escritores é: http://www.camarabrasileira.com/acol17-025.htm.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Sinopse e o mapa do meu livro, Vale dos Elfos.


Sinopse da capa:

O caos se forma por todos os lados, e os rumores se alastram como o fogo, assim, só resta aos elfos, humanos, anões, e os outros demais integrantes da Aliança Central, buscarem conselho do ser mais poderoso do Mundo Conhecido, o Grande Mago Ancião, que vive sozinho em sua montanha. Ele é o mais sábio e antigo ser que existe, é imortal, e é mais velho que a própria montanha. E o caminho para encontrá-lo é repleto de perigos.

A questão é que uma guerra se forma no sul, e suas proporções são terríveis. Os vampiros ameaçam as fronteiras, e todas as criaturas das trevas se mostram mais fortes e poderosas. E sente-se por toda parte que um novo poder surgiu entre as criaturas das trevas. Um poder tão grande que até então jamais foi visto, e se faz necessário uma resposta para derrotá-lo, a qual só o grande mago, que vive sobre a montanha, pode dar.


Átila Siqueira.


"Esse é o mapa e a sinopse do meu livro Vale dos Elfos: O Caminho para a Montanha do Grande Mago Ancião, Vol 1, que deve já estar disponível a venda a partir de segunda feira, dia 13/10/2008. Isso é só um apiritivo para os amigos poderem ter uma idéia do que vem pela frente. Em breve mostrarei a capa e o poema do final do livro.
O Desenho do mapa foi feito por um amigo meu, um grande desenhista e ilustrador chamado Kevin McGinnis. Quando virem a capa, que ele também fez, verão o quanto ele é talentoso, embora o mapa já demonstre claramente isso. Se alguém precisar dos serviços de um ilustrador profissional e competente eu indico ele".

domingo, 5 de outubro de 2008

Selo Poetas e Pensadores.


Para aqueles que ousam
Pensar, ponderar,
E opinar sobre tudo.

Para aqueles que com a pena
Engatilhada no tinteiro
A usam como arma
Para descrever o mundo.

Para aqueles que
Discorrendo em versos
Falam por seus corações
E não deixam
Que seus sentimentos
Sejam escondidos
E fiquem mudos.

Um presente
Para homenagear
Pensadores e poetas
Que sonham e pensam
Para a humanidade
Um novo e melhor rumo.

Átila Siqueira.

Bom, com esse selo eu venho presentear alguns amigos desse blog. A poesia acima os descreve bem, como pessoas fantásticas que são. Agradeço a eles por sempre me visitarem e me insentivarem a continuar escrevendo.

O presente vai então para:

Jaya, do blog: Deixa eu brincar de ser feliz?

Beatrice, do blog: Ecos de Poesia e Literatura.

Glau Ribeiro, do blog: Anotações da Glau.

Dominique, do blog: Dominus.

Ana, do blog: Pensamentos da Poetisa.

Camila, do blog: Imensidadx3.

Pavitra, do blog: Metamorfraseando.

Mariana, do blog: Suave Coisa

Késia Maximiano, do blog: Japonês em Braile.

Édna e Kakau, do blog: Cheia de Manha.

Cristiane, do blog: Fragmentos de Mim.

Janaína S, blog: Mais um.

Lualves, do blog: Viagens e Visões.

L. Karina, do blog: Meu Cantinho.

Essa semana ainda quero fazer um agradecimento especial a Beatrice, do blog Ecos de Poesia e Literatura, que colocou um poema meu chamado Perdão em seu espaço. Muito obrigado Beatrice.

Peço também, que quando o selo for passado para frente, que vá junto com o poema, pois a poesia foi feita para definir o objetivo do selo, que não tem sentido se não estiver junto com os versos que o descrevem.