Conheçam a Saga Vale dos Elfos.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

PRECE ÁRABE.


’’Deus,
Não consistas que eu seja o carrasco,
Que sangra as ovelhas,
Nem uma ovelha na mão dos algozes.
Ajuda-me a dizer sempre a verdade,
Na presença dos fortes,
E jamais dizer mentiras,
Para ganhar os aplausos dos fracos.
Meu Deus!Se me der a fortuna,
Não me tires a felicidade.
Se me deres a força,
Não me tires a sensatez.
Se me for dado a prosperar,
Permita que eu não perca a modéstia,
Conservando apenas o orgulho da dignidade.
Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas.
Para não enxergar a traição dos adversários,
Nem acusá-los com maior severidade,
Do que a mim mesmo.
Não me deixe ser atingindo pela ilusão da glória,
Quando bem sucedido,
Nem desesperado quando sentir o insucesso.
Lembra-me que a experiência de um fracasso,
Poderá proporcionar um progresso maior.
Ó Deus! Faze-me sentir que o perdão,
É o maior índice da força,
E que a vingança é prova de fraqueza.
Se me tirares a fortuna,
Deixa-me a esperança.
Se me faltar à beleza da saúde,
Conforta-me com a graça da fé.
E quando me referir à ingratidão
E a incompreensão dos meus semelhantes,
Cria em minha alma a força,
Da desculpa e do perdão.
E, finalmente senhor, se eu te esquecer,
Te rogo, mesmo assim,
Nunca te esqueças de mim.’’
(Traduzido do Árabe por Seme Draibe.)

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Edição Extra;

Venho com essa edição extra para agradecer os selos a mim dados pelo blog Dominus, e pelo blog Pensamentos da Poetisa, respectivamente, e assim os passando a diante para outros blogs amigos cujo eu tenho por esses um grande apreço e admiração, e assim jugo esses como merecedores de tais homenagens.

Fico muito grato e honrado com os selos que vim a ganhar, e me sinto honrado com tais homenagens prestadas ao meu blog, e assim, agradeço de coração os Blogs: Dominus e Pensamentos da Poetisa, que são espaços os quais visito sempre e que gosto muito de seus conteúdos.

Muito obrigado, eu fico lisonjeado com os presentes.



Dessa forma, presenteio os blogs: Doces Deletérios; e Literatura Inside.



Com o selo, dado a mim pelo blog Dominus:


E presenteio os mesmos blogs: Doces Deletérios; e Literatura Inside.


Com o selo, dado a mim pelo blog Pensamentos da Poetisa:




domingo, 27 de janeiro de 2008

Liberdade.


Sonho de grande utopia.
Força inspiradora,
De bravura e coragem.
Que gerou frases como,
Independência ou morte,
E que deu esperança,
A homens fracos,
Sem fidalguia,
E sem vontade.

Desejo de muitos corações,
Vivido e cantado,
Em muitas canções.
Força que gerou,
Muitas revoluções,
Poemas bonitos,
E histórias marcadas,
De sangue, glória,
Bravura, lealdade,
E grandes decisões.

Liberdade,
É essa palavra.
Que é sonho,
De muitos homens,
Sem nada.
Que é caminho,
Onde não se tem estrada.
É vida onde a morte
Está estampada.
É força que rege
Bons corações.
É algo tão grande
E tão complexo,
Que nos leva
A mil sensações.

Liberdade,
É sonho de mil gerações.
Futuro, presente, passado.
Todos com o mesmo sonho.
Todos dizendo,
A mesma palavra.
Em todas as línguas,
O mesmo pedido.
Em todas as línguas,
A mesma canção.

Liberdade,
As nossas vidas.
Liberdade para todos.
Liberdade às escolhas.
Liberdade ao coração.


Átila Siqueira.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Lira X




Se existe um peito,
Que isento viva
Da chama ativa,
Que acende Amor;
Ah! Não habite
Neste montado,
Fuja apressado
Do vil traidor.

Corra, que o ímpio
Aqui se esconde,
Não sei aonde;
Mas sei que o vi.
Traz novas setas,
Arco robusto;
Tremi de susto,
Em vão fugi.


Eu vou mostrar-vos,
Tristes mortais,
Quantos sinais
O ímpio tem.
Oh! Como é justo
Que todo o humano
Um tal tirano
Conheça bem!

No corpo ainda
Menino existe;
Mas quem resiste
Ao braço seu?
Ao negro Inferno
Levou a guerra;
Venceu a terra,
Venceu o Céu.


Jamais se cobrem
Seus membros belos;
E os seus cabelos
Que lindos são!
Vendados olhos,
Que tudo alcançam,
E jamais lançam
A seta em vão.

As suas faces
São cor de neve;
E a boca breve
Só risos tem.
Mas, ah! Respira
Negros venenos,
Que nem ao menos,
Os olhos vêem.

Aljava grande
Dependurada,
Sempre atacada
De bons farpões.
Fere com estas
Agudas lanças
Pombinhas mansas,
Bravos leões.

Se a seta falta,
Tem outra pronta,
Que a dura ponta
Jamais torceu.
Ninguém resiste
Aos golpes dela:
Marília bela
Foi quem lha deu.

Ah! Não sustente
Dura peleja
O que deseja
Ser vencedor.
Fuja, e não olhe,
Que só fugindo
De um rosto lindo
Se vence Amor.


Tomas Antônio Gonzaga; Livro: Marília de Dirceu, Parte I, Lira X

domingo, 20 de janeiro de 2008

A vida sem o amor.



A vida sem o amor,
É como a noite sem estrelas.
É como a onda sem o mar.
É como uma história sem um fim.
É como uma ave sem voar.
Assim é a vida sem amar.

O amor faz a vida ter sentido.
Faz agente delirar.
Nos da força para a vida,
E coragem para lutar.

O amor é algo que nos dá medo.
É a força que nos rege,
Para o bem e para o mal.
É o sopro da vida.
É pura emoção.
É calor, vida, esperança, coragem,
Tristeza, alegria, desilusão,
E tudo mais,
Que se possa,
Viver e sonhar.

Mas mesmo assim,
Não posso descrever,
Como dói amar.


Átila Siqueira.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Carta Indigesta.


"Bom amigos, esse é um dos meus textos que não considero muito bom, assim, não reparem se também não gostarem muito dele, no entanto, eu o acho pelo menos um pouco engraçado, de um humor negro, eu confesso... Bom, esperem que gostem dele mais do que eu".



Meu caro Arsubanipal, gerente e amigo.Venho eu, com essa carta, lhe fazer alguns pedidos pessoais e coletivos, pois tais serão em beneficio de todos os empregados dessa tão harmoniosa empresa, bem como há de melhorar a nossa produtividade e os lucros de tal companhia, o que há de lhe beneficiar, talvez lhe garantindo um possível aumento de salário ou uma promoção.
Tais pedidos são simples e não implicarão em grandes prejuízos para ti, e nem lhe exigirá grandes esforços. Antes que o nobre amigo me julgue como alguém egoísta e mesquinho, digo e afirmo com ênfase que faço tais pedidos em beneficio da coletividade, e visando unicamente o bem estar de todos, inclusive o teu, caso contrário não o faria, pois não sou daqueles homens de estirpe biltre que com uma atitude ímproba é inescrupulosa pede beneficio para si de maneira desonrosa, mediante a algum tipo de ameaça que comprometa a integridade moral daquele a qual tal obséquio foi requerido.
Pois bem, vamos aos pedidos:
Uma maquina de café gratuita em nosso local de trabalho, meia hora a mais de horário de almoço; aumento gradual de nosso salário; maior participação nos lucros da empresa; 14° salário; e é claro, uma quantia com um valor simbólico de 1000 reais em um lugar ainda a combinar como gratificação pela minha idéia, que modéstia à parte, é brilhante; e mais qualquer outra coisa que eu vier a lhe pedir daqui por diante, onde lhe comunicarei por carta anônima como essa.
Quero pedir-lhe também que de maneira alguma penses que tais pedidos se constituem como algum tipo de chantagem, pois o que esse é verdadeiramente é uma troca de favores, uma vez que eu lhe fiz amavelmente a gentileza de não deixar que o nosso patrão visse a fita a qual tu extravias dinheiro da empresa; e também não deixei que uma segunda fita chegasse até a tua casa, cujo conteúdo da mesma se constitui em um ato ilícito cometido por ti, juntamente com duas meretrizes, e também em algumas freqüentes visitas que fizeste em um lupanar.
Sei que não haverá problema para que o nobre colega realize tais pedidos feitos por mim em nome da coletividade, uma vez que toda essa filial a qual nós trabalhamos é inteiramente subordinada a ti. Uma vez que esses humildes e simplórios pedidos não sejam cumpridos, deixarei de lhe fazer o favor de não deixar que as fitas citadas aqui cheguem em mãos que comprometerão a sua vida profissional e pessoal drasticamente, e talvez lhe levem até a cadeia.

Um abraço apertado de seu grande amigo que só não lhe diz quem é por não gostar de ser reconhecido por tão geniosa idéia e pelos favores prestados a ti.



Texto de: Átila Siqueira.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Extremo e Intenso.


Eu sou como um anjo.
Posso ser,
Bom, mal, feliz, triste,
Mas tudo ao extremo.

Eu sou como,
Um conto Shakespeariano:
Dramático, intenso,
Cheio de emoção.
Ansioso por amor.
Ansioso por viver,
Uma paixão.

Eu sou como,
A literatura de Homero:
De idéias puras,
Como as águas,
De um cristalino riacho,
Mas onde também,
Luta-se e morre,
Com honra,
Bravura e lealdade.

Eu sou assim,
Regido pela emoção.
Regido pelo coração.
Regido pelo amor.
Regido pela devoção,
A tudo que é bom,
E tem valor.

Eu sou como a luz,
Procurando a escuridão,
Para iluminar.
Eu sou um guerreiro,
Procurando uma batalha,
Para lutar.

Eu sou como,
Uma lança,
Procurando um coração,
Para transpassar.
Eu sou um homem,
Procurando um amor,
Para desfrutar.

Eu sou um espírito antigo,
Que ainda vive,
Pelo antigo código:
Honra, lealdade,
Dignidade, bravura,
Verdade e amor.

Eu sou como,
A távola redonda,
Cheio de honra,
Nobreza e lealdade.
Eu sou,
Uma história antiga,
Onde um homem morre,
Pela dor do amor,
E por sua dignidade.

Eu sou assim:
Extremo e intenso,
Como o grande sonho,
De total liberdade.


Átila Siqueira.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Edição Extra.

Bom amigos, eu venho aqui com essa postagem responder a um meme do blog Dominus, onde a tarefa é colocar nossa área de trabalho de nosso computador no blog, e segundo as regras, não vale arrumar a bagunça cotidiana, tem que postar como está.

Assim, venho postar minha bagunçada área de trabalho com o meu querido iceberg.

Bom, agora tenho que repassar a cinco blogueiros amigos, e são esses:

Arca de Ternura.

Fabrício Carpinejar.

Literatura Inside.

Literatura e Arte.

Fina Flor.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Continuação: Márcia.





"Bom amigos, como prometido, coloco aqui o restante do conto de nome Márcia".


....alegria, surpresa e ao mesmo tempo comoção. A bela Márcia se encontrava no balcão do Sebo, e ao vê-lo em lágrimas, virou-se para ele e perguntou, falando com aqueles lindos e melífluos lábios rosados, perguntando o que estava acontecendo com ele.
André simplesmente respondeu que estava bem, e que chorava por achar que havia perdido aquilo que mais amava, mas que felizmente havia se enganado. Márcia sorriu, pois essa sabia que se tratava dela, e aquele sorriso foi aquilo que de mais belo que ele havia visto em toda a sua vida.
Os dois conversaram bastante, e a cada instante André reparava que Márcia ainda era mais linda que no segundo anterior. No fim da conversa André a convidou para sair com ele, e essa lhe respondeu que pensaria até no sábado de manhã e lhe pediu o seu telefone e não lhe deu o seu.
Durante o restante da semana André não a viu mais, pois ela não mais surgiu naquela praça. Então, no sábado, ele simplesmente passou todo o dia ao lado do telefone, e conseqüentemente toda à noite, pois esse não tocou.
Então no domingo pela manhã, quando André já havia perdido todas as esperanças e as lágrimas já corriam pelo seu rosto e sua mente só pensava em agrura e morte, eis que o telefone toca, e aquela linda voz como saída da harpa do próprio Orfeu, emanou através do telefone e lhe pediu desculpas por não ter ligado no dia marcado, pois essa simplesmente havia perdido o papel com o número dele, e passara o dia anterior todo procurando o mesmo.
Os dois então se encontraram em um belo restaurante, e após muito tempo de conversa, em uma linda sacada, André finalmente conseguiu beijá-la, e esse se sentiu flutuando ao sentir o eflúvio hálito de sua amada e o gosto adocicado de sua boca. E essa demorou tanto a beijá-lo por ser uma moça extremamente recatada e escrupulosa, e que por isso demorou toda uma semana para se decidir se sairia ou não com ele.

Átila Siqueira.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Lobo Solitário.


Sou um lobo solitário,
Sentado sozinho a pensar,
No tempo que se foi,
E que nunca há de voltar.

Vivendo sozinho,
Em total solidão.
Uivando um belo,
Canto solitário,
De amor e desilusão.

Sou o lobo solitário,
Que anda sozinho,
Nas estepes.
E que vive,
Uma vida de ilusão.
Que escolhe,
Um novo rumo,
A cada dia.
E que escolheu,
O caminho da solidão.

Sou o lobo solitário,
De olhar longínquo,
E cinzento.
E de alma,
E pelagem escurecida,
Como uma noite,
De total escuridão.

Sou o lobo solitário,
E fico só,
Em noite de lua cheia.
Fico só,
Em noite de belo luar.
Fico só,
Com minha própria solidão.
Fico sempre,
Sozinho a pensar.

Sou o lobo solitário,
O mais triste animal,
Que na terra,Há de vagar.


Átila Siqueira.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Márcia.


Márcia, moça de aparência bela como a das Valquírias que servem ao Deus Odin em Ásgard, com cabelos negros, lábios rosados e pele branca como o algodão.
Ao ver tal figura, André, um mancebo que pela rua passava, logo se enfeitiçou com aquele olhar estonteante que causaria inveja até mesmo no próprio Narciso dos contos gregos.
André era um vendedor de livros em um pequeno Sebo no centro da cidade, era um jovem um tanto quanto nefelibata, e acreditara por toda a sua vida que poderia e que iria um dia encontrar a sua alma gêmea, o seu verdadeiro amor. E ao ver a figura de Márcia, ao ver aquela beleza angelical em forma de mulher, ao ver aquela perfeição que parecia o próprio “Uno” da beleza, que emanava o belo pelas suas extremidades e que tudo a sua volta era somente pura e simples imitação tentando alcançar aquela perfeição, esse logo se convenceu que era ela, que ele finalmente encontrara o seu grande amor.
Márcia se encontrava sentada em um banco de praça, sozinha, com os seus lindos olhos verdes mais verdes e belos que a mais bela das esmeraldas, olhando com aqueles dois globos sagrados de perfeição para aquela simplória paisagem que a rodeava. André, por sua vez, passava pelo local por estar em sua hora de almoço, e depois daquele susto ao descobrir aquela Deusa que ali se encontrava, tratou de disfarçar a sua surpresa e comoção e ficou a observá-la de longe.
Assim, André fizera durante duas semanas inteiras, e ao invés de almoçar, todos os dias deixava de comer somente para poder ter maior tempo para contemplar tão magnífica beleza.
No final de semana, esse ficava extremamente triste, em estado de completa agrura por ter de ficar sem ver a sua bela Musa da praça.
Eis então que em um determinado dia, uma segunda-feira, na hora do almoço, André, como sempre, saiu correndo de seu trabalho em direção a praça, mas ao chegar em tal lugar teve uma surpresa de extremo mau gosto: Aquela a qual ele, a todos os dias admirava, aquela bela a qual ele entregara seu coração e sua alma como tributo a sua perfeição, aquela a qual ele amava enlouquecidamente sem, no entanto saber seu nome, endereço ou telefone, simplesmente não se encontrava no local de sempre.
Sem a presença daquela Deusa, a praça que outrora era a mais bela da cidade, do mundo e do universo, e que de tamanha era a sua magnitude que se ostentava até mesmo sobre o próprio Olímpo, agora era cinza, suja, feia, era nefanda, sem brilho e sem nenhum atrativo. E ao ver tal cena, as lágrimas não hesitaram em brotar de seus olhos como as águas na nascente de um triste e melancólico rio, e dentro de sua alma e de sua mente começou a tocar a mais triste de todas as nênias, pois esse temia simplesmente nunca mais revê-la. André, então, banhando todo o seu rosto em grossas e tristonhas lágrimas, voltou para a livraria, mas ao chegar em tal lugar teve uma grande surpresa que quase lhe fizera cair para trás em um desmaio de..........


Continua na postagem de Quinta feira, dia 10/01/2008.



Átila Siqueira.