Um poema sem data
Me fez escritor.
Naquele dia em que eu fiz
Os meus primeiros versos
De lobo solitário,
Nem sei bem porque,
Mas em meu peito
Brotava solidão e dor.
Queria que minha vida
Fosse diferente do que era,
E que ela tivesse algum sentido,
E não fosse só mais
Um conjunto de dias sem sabor.
Queria que tudo se tornasse verso,
Se tornasse arte, fosse pura intensidade,
E se tornasse algo maior do que eu,
Mas sem perder
A essência de meus sentimentos
E a humildade de um puro amor.
Naquele dia em que eu me tornei
Um escritor,
Creio que minha alma
Cresceu, se expandiu
E desabrochou como uma flor.
E daquele dia em diante
Não pude mais parar de escrever
E nem deixar de ser aquilo que sou.
Eu sou um artista das letras,
E vivo imerso no mundo das artes,
Que muito cedo me conquistou.
Talvez escrever tenha
Se tornado um vício,
E do ócio construtivo de Aristóteles,
Tenha se tornado puro labor.
Mas procuro pensar que não,
Que ainda sou
Um entusiasta das letras,
E a bem verdade, creio que ainda sou.
Amo sentar para escrever,
Me empolgo com cada idéia
Que eu tenho,
E escrevo até mesmo sem perceber,
E quando vejo um caderno que estava vazio,
Olho de novo e eu
Já o enchi, e ele já se acabou.
E continuo a ser o mesmo lobo solitário
Dos primeiros versos que rabisquei,
Embora com o gosto bem mais refinado,
E com uma tendência mais niilista
E existencialista,
Que com o tempo me conquistou.
Hoje vivo em meio às letras,
Em meio a cadernos
Totalmente preenchidos,
E em meio a uma infinidade de livros.
Mas jamais me esqueço
De meus primeiros versos,
Enquanto eu matava aula
Nas escadas de minha escola,
Fugindo da aula de matemática,
Pois nele está a essência de tudo o que sinto.
Átila Siqueira.
"Quero aproveitar essa postagem para divulgar o blog de minha amiga Elenir Alves. Lá ela divulga diversos trabalhos culturais. O blog é muito bonito e bem feito, e vale a pena conferir: http://www.caricaturadoautor.blogspot.com/.
Me fez escritor.
Naquele dia em que eu fiz
Os meus primeiros versos
De lobo solitário,
Nem sei bem porque,
Mas em meu peito
Brotava solidão e dor.
Queria que minha vida
Fosse diferente do que era,
E que ela tivesse algum sentido,
E não fosse só mais
Um conjunto de dias sem sabor.
Queria que tudo se tornasse verso,
Se tornasse arte, fosse pura intensidade,
E se tornasse algo maior do que eu,
Mas sem perder
A essência de meus sentimentos
E a humildade de um puro amor.
Naquele dia em que eu me tornei
Um escritor,
Creio que minha alma
Cresceu, se expandiu
E desabrochou como uma flor.
E daquele dia em diante
Não pude mais parar de escrever
E nem deixar de ser aquilo que sou.
Eu sou um artista das letras,
E vivo imerso no mundo das artes,
Que muito cedo me conquistou.
Talvez escrever tenha
Se tornado um vício,
E do ócio construtivo de Aristóteles,
Tenha se tornado puro labor.
Mas procuro pensar que não,
Que ainda sou
Um entusiasta das letras,
E a bem verdade, creio que ainda sou.
Amo sentar para escrever,
Me empolgo com cada idéia
Que eu tenho,
E escrevo até mesmo sem perceber,
E quando vejo um caderno que estava vazio,
Olho de novo e eu
Já o enchi, e ele já se acabou.
E continuo a ser o mesmo lobo solitário
Dos primeiros versos que rabisquei,
Embora com o gosto bem mais refinado,
E com uma tendência mais niilista
E existencialista,
Que com o tempo me conquistou.
Hoje vivo em meio às letras,
Em meio a cadernos
Totalmente preenchidos,
E em meio a uma infinidade de livros.
Mas jamais me esqueço
De meus primeiros versos,
Enquanto eu matava aula
Nas escadas de minha escola,
Fugindo da aula de matemática,
Pois nele está a essência de tudo o que sinto.
Átila Siqueira.
"Quero aproveitar essa postagem para divulgar o blog de minha amiga Elenir Alves. Lá ela divulga diversos trabalhos culturais. O blog é muito bonito e bem feito, e vale a pena conferir: http://www.caricaturadoautor.blogspot.com/.
Em breve também, informações sobre o meu novo livro, Vale dos Elfos 2, que em breve será lançado".
8 comentários:
Por que sempre repetes o mesmo poema? Sim, compreendo! Para quem fez/faz um poema deste, em que a sua essência fervilha, nada de ti será esquecido. Podes variar. Beijos, querido!
*Minha Eterna Rainha
Hipnotiza-me
Com teu olhar.
Enlouquece-me
Com teu corpo.
Embriaga-me
Com teu cheiro.
Leva-me
Ao sublime prazer.
Leva-me
Ao mais intenso gozo.
Toma conta
De minha vida.
Apoderas-te
De minha existência.
Faz-me teu escravo.
Faz-me teu servo.
E deixa-me louco.
Tu és minha musa
Eterna e amada.
Tu és,
E sempre serás
Minha dona.
E eu sempre serei
Teu eterno escravo.
Faz da minha alma
Tua marionete,
E do meu coração
Teu brinquedo.
Usa-me como quiser
Sem nenhum receio.
Seja minha Eterna Rainha,
E eu serei
Para sempre seu,
Mesmo no céu,
Ou no inferno,
Pois esse é
O meu maior desejo*
Por Átila Siqueira
Felicidades!!
Renata
Parabéns pela bela potagem, um poema diverso e sensibilizante. Sua arte é grande pelo dom e atitudes fomentadoras.
Lindo esse poema.Achei bastante sincero o sentimento de amor pela escrita que você colocou nele.
Depois visito o blog da sua amiga.
Oi, Átila, vim conhecer seu espaço, retribuindo sua visita.
Lindo poema, linda imagem do cavalo negro.
Parabéns!
abraços!
Ola Átila,
ótimo poema parabéns!!!
Atila.
òtimo poema e em breve estarei aderindo a campanha.
abraços
Cara, achei seu blog por ai, fiquei impressionado como os versos de seus poemas surgem tão naturalmente, belo dom você tem, sorte sua meu amigo, aproveite ^^ um grande abraço.
Rodrigo Pissolato.
Graças a Deus que existem essas coisas que salvam a nossa existencia de um tedio total, não?
Não faço poesia, está ale´m da minha capacidade, mas as suas palavras ali, senti como se fossem minhas tbm. Com a minha incapacidade de me conformar com a vidinha mediocre, eu já teria me matado se não fossem as Letras!
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