Escrever um poema
É como pintar um quadro.
Tudo deve ser feito com
Muita atenção e cuidado.
E assim, como o pintor não pode
Apenas jogar as tintas na moldura,
O poeta não pode desferir
Palavras para todos os lados.
As palavras devem se encaixar
Como um quebra-cabeças,
Cada letra e vírgula em seu devido lugar
Para dar o sentido certo
Daquilo que se quer ali expressado.
Imaginem se D’avinci tivesse trocado
A cabeça da Dama do Arminho
Com a do animal em seu colo,
Ou a tivesse feito com nariz de palhaço?
O mesmo ocorre com a poesia,
Ela deve fazer sentido, mesmo quando
O sentido dela é não fazer sentido,
E cada coisa deve estar em seu devido lugar,
Todos os seus componentes
Devem estar devidamente encaixados.
Assim se constrói uma boa poesia.
Não foi jogando o pincel sobre o quadro,
Que D’avinci fez a Monalisa,
E nem tão pouco foi soltando
Palavras desconexas e sem sentido
Que Homero escreveu a Ilíada,
Em versos tão primorosos
Que foram eternizados.
É preciso ao versejar,
A delicadeza do beija-flor,
E ao mesmo tempo
A destreza de um gato.
Trata-se de achar as palavras corretas,
Sem, no entanto, fazer com que
O conjunto da obra fique algo forçado.
O poema tem que ser
A libertação espontânea dos sentimentos,
Mas de uma forma que eles
Fiquem inteligíveis e organizados.
E mesmo quando a desordem
For à intenção,
É preciso que os versos
Não pareçam estarem quebrados.
O poema tem de sair
De dentro da alma,
Tem que ser o sentimento libertado.
O poema para o poeta
Tem que ser como é para uma mãe,
A vida do seu filho amado.
O poema tem que ser intenso e forte,
E ao mesmo tempo totalmente delicado.
Um poema tem que ser
A flor única sob a montanha,
Tem que ser o tesouro mais precioso
E mais bem guardado.
Um poema tem que ser feito
Com liberdade, e, ao mesmo tempo,
Com dedicação e afinco,
Tem que ser arte de qualidade
E não besteiras ditas ao vento
Por algum desvairado.
É como pintar um quadro.
Tudo deve ser feito com
Muita atenção e cuidado.
E assim, como o pintor não pode
Apenas jogar as tintas na moldura,
O poeta não pode desferir
Palavras para todos os lados.
As palavras devem se encaixar
Como um quebra-cabeças,
Cada letra e vírgula em seu devido lugar
Para dar o sentido certo
Daquilo que se quer ali expressado.
Imaginem se D’avinci tivesse trocado
A cabeça da Dama do Arminho
Com a do animal em seu colo,
Ou a tivesse feito com nariz de palhaço?
O mesmo ocorre com a poesia,
Ela deve fazer sentido, mesmo quando
O sentido dela é não fazer sentido,
E cada coisa deve estar em seu devido lugar,
Todos os seus componentes
Devem estar devidamente encaixados.
Assim se constrói uma boa poesia.
Não foi jogando o pincel sobre o quadro,
Que D’avinci fez a Monalisa,
E nem tão pouco foi soltando
Palavras desconexas e sem sentido
Que Homero escreveu a Ilíada,
Em versos tão primorosos
Que foram eternizados.
É preciso ao versejar,
A delicadeza do beija-flor,
E ao mesmo tempo
A destreza de um gato.
Trata-se de achar as palavras corretas,
Sem, no entanto, fazer com que
O conjunto da obra fique algo forçado.
O poema tem que ser
A libertação espontânea dos sentimentos,
Mas de uma forma que eles
Fiquem inteligíveis e organizados.
E mesmo quando a desordem
For à intenção,
É preciso que os versos
Não pareçam estarem quebrados.
O poema tem de sair
De dentro da alma,
Tem que ser o sentimento libertado.
O poema para o poeta
Tem que ser como é para uma mãe,
A vida do seu filho amado.
O poema tem que ser intenso e forte,
E ao mesmo tempo totalmente delicado.
Um poema tem que ser
A flor única sob a montanha,
Tem que ser o tesouro mais precioso
E mais bem guardado.
Um poema tem que ser feito
Com liberdade, e, ao mesmo tempo,
Com dedicação e afinco,
Tem que ser arte de qualidade
E não besteiras ditas ao vento
Por algum desvairado.
Átila Siqueira.
"Aproveito a postagem para informar que um de meus contos foi selecionado para participar da antologia Cruzada - Contos medievais. Esse conto já foi publicado em outra antologia, e também aqui no blog, e quem quiser conferir pode lê-lo através desse link. Quem quiser também, poderá conferir o blog oficial da antologia".
2 comentários:
Parabéns pelo poema!
É difícil colocar em palavras a sensação de escrever!
Um abraço!
Lucas
Parabéns
Gostei de encontrar esse Blog.
Um abraço
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