Conheçam a Saga Vale dos Elfos.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Solidão.


Minha vida são,
Pequenos espasmos,
De felicidade,
Em uma imensa,
Tristeza e solidão.

Vencido pelo amor.
Vencido pela dor.
Hoje não anseio,
Mais pela vida.
Apenas escuto,
Belas canções,
Leio belos livros,
E poemas.
E minha alma,
Chora de solidão.

Sozinho na vida,
E em minha dor,
Canto para espantar,
A solidão.
Leio para espantar,
Minha tristeza.
E vivo a procura,
De esperança.
Vivo a procura,
De amor.

Procuro alguém,
Que me abrace,
E que esquente,
O meu corpo,
Nas noites frias,
De inverno.
Que diga,
Que me ama,
E queira ficar,
Só comigo.

E todo dia,
Eu me pergunto,
Onde está essa pessoa,
Será que ela existe?
Onde hei de encontrá-la?

E enquanto ela não chega,
À vida se torna,
Grande demais.
Cada dia é como,
Uma década.
Cada respiração,
É como uma eternidade.

E enquanto eu espero,
Só há tristeza e solidão,
Em minha vida.
E eu me enterro nos livros,
Nos poemas,
E nas belas canções,
Para tentar esquecer,
O quanto amarga e solitária,
É minha vida,
E o quanto é triste,
O meu coração.



Átila Siqueira.

4 comentários:

Ana Paula Vieira disse...

ai qrido amigo, não fike assim. sabe eu jah passei por isso mtas vezes e ainda passo, mas qdo vc menos esperar a pessoa aparece como num passe de mágica. Ela vai chegar e t deixar sem chão
=D
pode ter certeza!
Bjs
ps: te add no orkut!
*.*

Jaya Magalhães disse...

Átila,

Pra começo de conversa, já fiquei encantada apenas com teus comentários lá no blog. Obrigada por todas as lindas palavras. Obrigada mesmo.

Já havia lido uma dessas maravilhas que você escreve. Li no blog de Cris, "Dominus". Me apaixonei, de verdade.

E agora chego aqui e sou levada a ler essas palavras tão bem sintonizadas que chega a dar um aperto com um misto de euforia dentro do coração.

Parabéns pelo blog, Átila.
Tudo lindo e aconchegante por aqui.

Um abraço.

P.S.: Andrea Doria é minha música preferida do Legião.

Stella disse...

Olá, Poeta Átila, voltei para comentar e amei a foto que postou para o poema. É bem verdade que eu havia visto a anterior, porém, acho que esta fala e muito sobre a solidão da alma. Aquela que não é aplacada, verdadeiramente, por uma outra pessoa, mas por um auto-conhecimento próprio, daquilo que existe em nosso interior.

Bem, o poema é belo e triste. Como se esta dualidade pudesse sobreviver uma a outra! Não, acho que na vida, no mundo real, não há espaço para a beleza e para a melancolia. Exceto na mente dos poetas, dos criadores de mundos etéreos...Como você.

Um abraço carinhoso e espero ansiosa pelo seu próximo texto!

Até mais, querido!

Amanda Beatriz disse...

bem sei como é se sentir assim! vamos montar o clube dos corações solitários? já leu esse livro? é muito bom!
beijos!