Conheçam a Saga Vale dos Elfos.

domingo, 17 de agosto de 2008

Melífluo Beijo



Noite, chuva, vento, trovão,
Tempestade, lua cheia escondida,
Vento forte e gelado,
Nimbo que vem e deságua.
Noite triste
De tormento e agrura.
Noite inteira de solidão.

Lembrança do melífluo beijo
Da mulher amada.
Saudade de poder abraçá-la.
Saudade da vida
A seu lado.

Pesadelos
De grande tormento.
Eu acordo
Com o corpo suado,
Procurando você
Ao meu lado.

Descubro que
Aquele sonho ímpio,
Tornou-se realidade.
Coloco a cabeça
Entre os joelhos
E sinto-me estiolado.

Sinto-me como um precito
Indo de encontro ao carrasco.
Sinto a morte
Sentada a meu lado.
Sinto um aperto no peito
E derramo mil lágrimas
Em meu pequeno
Quarto apertado.

Sofro por ter
Lhe perdido.
Sofro por ti, minha bela lady,
Ter me deixado.
E peço a minha amiga morte,
Que me vela sentada a meu lado,
Que acabes com minha agrura
E que dê paz
A um pobre homem
Que já não tem
Nessa vida mais nada.


Átila Siqueira.

7 comentários:

José Javier Hernández disse...

muy bien!!! pasate por el mio!! =)

José Javier Hernández disse...

muy bien!! pasate por el mio =)

Anônimo disse...

suppery

Ana Paula Vieira disse...

um texto bonito, mas como sempre triste neh? hehe
acho q cd momento q agente passa eh por um bom motivo.
se ainda estás vivo, algo fará ainda por aki
hehe

bjxxx
;D

Camila :) disse...

nossa q profundoo *-*
ameeei ;


;*

Jaya Magalhães disse...

Átila,

As coisas caminham inspiradas por aí, hein? Tava passando o olho nos últimos textos e adorando tudo. Ô, delícia teus versos!

:]

Obrigada pela visita. Tô tentando voltar aos poucos...

Beijocas.

Anônimo disse...

Átila

Interessante a analogia que fazes do sentimento do eu lírico, com a noite, a chuva, a tempestade, a lua cheia escondida.
O poema denota evidentemente o estado de escuridão em que se encontra esse eu lírico, atormentado pela ausência da amada.

Abraços!