Ontem saiu uma entrevista que dei para o blog confissões desajustadas que gostei muito. Lá falei um pouco da minha carreira literária e do lançamento do meu novo livro, Vale dos Elfos II.
Confiram:
www.confissoesdesajustadas.blogspot.com
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Entrevista no blog: Confissões desajustadas.
Postado por
Átila Siqueira.
às
19:49
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Marcadores: Entrevista; Vale dos Elfos II
sábado, 8 de janeiro de 2011
Música e crítica social.

Mozart treme na tumba,
Enquanto “tiutiucas”,
Potrancas e cachorras
Rebolam em uma “música”
Desafinada, horrível,
E carregada de pornografia e luxúria.
É a total banalidade, fala-se de nada,
E o foco principal,
Desse estilo ruidoso, é o tamanho da bunda.
E isso vende como água no deserto,
Como se a sociedade já não fosse
Superficial o suficiente
E precisasse de mais
Palhaçada e menos cultura.
E talvez seja esse o plano,
Criar uma sociedade de
Cabeças ocas e massificadas,
Que não pensam o mundo a sua volta,
Não são críticos, e só trabalham
Vivem e comem como animais
E não pensam em nada.
E a cada dia fica pior,
E surgem mais músicas sem letra coerente,
Talvez, para que no dia da eleição
Se eleja mais um desses burguesinhos babacas.
E a música continua,
Ou pelo menos,
O barulho que hoje se denomina por música,
E enquanto isso criasse uma sociedade
De semi-analfabetos,
Que nunca leram um livro na vida
E não conseguem ler nem o que
Está escrito em uma simples placa.
Mas a cada dia surge um novo grupo
De desmiolados,
Um novo “bonde” de algum novo animal,
E que faz sucesso nas paradas.
Ao invés de pão e circo,
O nosso povo tem silicone,
Peitos e bundas a mostra,
Em conjunto com letras sem sentido.
E os problemas continuam
Enquanto os tolos babam,
E se esquecem que as mulheres frutas
Não vão prover educação
E nem os direitos básicos aos seus filhos.
E a cada filho que a sociedade
Põe a margem
A criminalidade abraça e convida.
E ai, quando um burguesinho morre,
Vítima de bala perdida,
Sai um bando de trouxas com camisas brancas
No meio da rua, pedindo paz e justiça.
Mas ninguém pensa em realmente educar
Aquela criança abandonada,
E a escola a instrui para ser somente
Uma engrenagem em uma grande máquina,
Para varrer rua, ser Office Boy, ou fazer faxina.
E querem que o menino pobre
Fique agradecido e seja comportado,
Tendo em mente essa perspectiva de vida.
Enquanto “tiutiucas”,
Potrancas e cachorras
Rebolam em uma “música”
Desafinada, horrível,
E carregada de pornografia e luxúria.
É a total banalidade, fala-se de nada,
E o foco principal,
Desse estilo ruidoso, é o tamanho da bunda.
E isso vende como água no deserto,
Como se a sociedade já não fosse
Superficial o suficiente
E precisasse de mais
Palhaçada e menos cultura.
E talvez seja esse o plano,
Criar uma sociedade de
Cabeças ocas e massificadas,
Que não pensam o mundo a sua volta,
Não são críticos, e só trabalham
Vivem e comem como animais
E não pensam em nada.
E a cada dia fica pior,
E surgem mais músicas sem letra coerente,
Talvez, para que no dia da eleição
Se eleja mais um desses burguesinhos babacas.
E a música continua,
Ou pelo menos,
O barulho que hoje se denomina por música,
E enquanto isso criasse uma sociedade
De semi-analfabetos,
Que nunca leram um livro na vida
E não conseguem ler nem o que
Está escrito em uma simples placa.
Mas a cada dia surge um novo grupo
De desmiolados,
Um novo “bonde” de algum novo animal,
E que faz sucesso nas paradas.
Ao invés de pão e circo,
O nosso povo tem silicone,
Peitos e bundas a mostra,
Em conjunto com letras sem sentido.
E os problemas continuam
Enquanto os tolos babam,
E se esquecem que as mulheres frutas
Não vão prover educação
E nem os direitos básicos aos seus filhos.
E a cada filho que a sociedade
Põe a margem
A criminalidade abraça e convida.
E ai, quando um burguesinho morre,
Vítima de bala perdida,
Sai um bando de trouxas com camisas brancas
No meio da rua, pedindo paz e justiça.
Mas ninguém pensa em realmente educar
Aquela criança abandonada,
E a escola a instrui para ser somente
Uma engrenagem em uma grande máquina,
Para varrer rua, ser Office Boy, ou fazer faxina.
E querem que o menino pobre
Fique agradecido e seja comportado,
Tendo em mente essa perspectiva de vida.
Átila Siqueira.
"Aproveito a oportunidade para mostrar uma das ilustrações internas que o artista plástico Wander Lara produziu para o meu livro, Vale dos Elfos II, que será lançado no dia 08 de fevereiro. Espero que gostem da postagem e da ilustração".

Postado por
Átila Siqueira.
às
16:57
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Marcadores: música; crítica social; funk; vale dos elfos II
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