Venho deixando,
A maré me levar.
Levar o meu destino,
Pois não consigo,
Mais remar.
Mas a maré parece,
Estar contra mim,
Levando-me,
Para o caminho inverso.
Tirando-me,
Do rumo da felicidade.
Jogando-me,
Contra os rochedos.
Jogando-me
Contra os corais.
Dessa forma eu não mais,
Posso agüentar.
Penso no que fazer.
Em um novo caminho a tomar.
Mas não encontro resposta.
Eu não encontro um caminho,
Na imensidão do mar.
Enquanto não encontro,
Um caminho,
E as forças,
Para voltar a remar,
Vou deixando,
A maré me levar.
Sem direção,
Vou seguindo,
Qualquer caminho,
E vendo as tempestades,
A me destroçar.
Peço respostas,
E encontro mais dúvidas.
Peço ajuda,
E encontro novos problemas.
Peço proteção,
E encontro mais inimigos.
Até quando eu suportarei,
Essa vida de incertezas,
Sem um caminho a trilhar?
Como fui me deixar perder,
De meu caminho,
Dos meus sonhos,
Do meu porto seguro,
Daquilo que era tudo,
O que eu sempre quis?
Fico esperando que a sorte,
Venha a me salvar.
E enquanto eu não retorno,
Ao meu caminho,
Vou deixando,
A maré me levar.
Vivendo a mercê,
Do destino,
Nessa imensidão,
Que é o mar.
Átila Siqueira.
A maré me levar.
Levar o meu destino,
Pois não consigo,
Mais remar.
Mas a maré parece,
Estar contra mim,
Levando-me,
Para o caminho inverso.
Tirando-me,
Do rumo da felicidade.
Jogando-me,
Contra os rochedos.
Jogando-me
Contra os corais.
Dessa forma eu não mais,
Posso agüentar.
Penso no que fazer.
Em um novo caminho a tomar.
Mas não encontro resposta.
Eu não encontro um caminho,
Na imensidão do mar.
Enquanto não encontro,
Um caminho,
E as forças,
Para voltar a remar,
Vou deixando,
A maré me levar.
Sem direção,
Vou seguindo,
Qualquer caminho,
E vendo as tempestades,
A me destroçar.
Peço respostas,
E encontro mais dúvidas.
Peço ajuda,
E encontro novos problemas.
Peço proteção,
E encontro mais inimigos.
Até quando eu suportarei,
Essa vida de incertezas,
Sem um caminho a trilhar?
Como fui me deixar perder,
De meu caminho,
Dos meus sonhos,
Do meu porto seguro,
Daquilo que era tudo,
O que eu sempre quis?
Fico esperando que a sorte,
Venha a me salvar.
E enquanto eu não retorno,
Ao meu caminho,
Vou deixando,
A maré me levar.
Vivendo a mercê,
Do destino,
Nessa imensidão,
Que é o mar.
Átila Siqueira.
5 comentários:
Bela maré que trouxe este belo poema, poeta!
A cada dia mais tua poesia me surpreende!
Bjoss! :)
Hum, que poesia mais linda. Vim retribuir a visita que fizeste em meu blog, obrigada. Gostei muito do seu cantinho, os seus poemas, a cronica co Veríssimo, muito bom. VOu te linkar tbm.
Beijoks e um Feliz 2008!!
Ô Náufrago, Feliz Ano Novo!
E quero ver tuas outras produções!
Estarei esperando!
Um abração com cheiro de ano novo e um beijo com nostalgia de ano velho!:)
Oi, vim agradecer o seu comentário no meu blog!
Também aprecio muito sua escrita!
Mas ainda estou aguardando, ansiosa, o seu próximo poema.
Deixa de ser enrolado e coloca mais um aí, Átila!
Um abração!
ir com a correnteza é a grande sacação que podemos ter...
deixar que elas nos leve aonde queira...
isso nos deixa receptivos, disponíveis ao rio da vida...
e podemos escolher entre ir com ela ou nada rio acima...
sempre podemos escolher, isso não é assustador? rsrs
mas um náufrago é sempre poético!
um abraço, átila!
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